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quinta-feira, 31 de julho de 2014

É A ESSA RAÇA QUE CONFIAMOS NOSSOS ENTES MAIS QUERIDOS?

É A ESSA RAÇA QUE CONFIAMOS NOSSOS ENTES MAIS QUERIDOS?


>>> DENÚNCIA <<<
Maus tratos e morte em Faculdade de Veterinária do PIAUÍ!


 Foto: >>> DENÚNCIA <<<

Maus tratos e morte em Faculdade de Veterinária!

Professores de Fisiologia do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Piauí (UFPI) foram denunciados por usarem medicamentos vencidos e protocolo anestésico inadequado para a abertura de tórax, e, ao que tudo indica, cometerem um CRIME AMBIENTAL.

De acordo com a denúncia, o cão era sadio e o procedimento foi para simples demonstração. Além disso, o cão não estava entubado e nem cateterizado, tão pouco estava com pano de campo estéril. O professor e os alunos não estavam paramentados adequadamente (touca, máscara, luvas cirúrgicas, proteção para os pés, avental cirúrgico de manga longa). Os instrumentais estavam em cima da mesa e sem pano de campo estéril. Sem contar que o ambiente é de uma sala de aula e não de um centro cirúrgico.

O protocolo anestésico usado era inadequado para tal procedimento o que resultou em dor e sofrimento imensuráveis ao animal.
A prática desse professor levou o cão à uma morte lenta e dolorosa.
A denúncia está sendo investigada pela comissão da OAB-PI.

Veja o vídeo da crueldade cometida em sala de aula: 
- youtube: www.youtube.com/watch?v=NkMiv42mQpI
- facebook: www.facebook.com/photo.php?v=817837531570925&set=vb.123252591029426 

Lute contra a crueldade: ASSINE A PETIÇÃO COBRANDO EXPLICAÇÕES E PUNIÇÃO AOS RESPONSÁVEIS!
https://secure.avaaz.org/po/petition/OAB_e_Ministerio_Publico_PI_Apuracao_e_punicao_dos_responsaveis_denuncia_do_Hospital_Veterinario_do_PI/?preview=live

#denuncia #crueldadecomanimais #veterinaria #faculdade #pea


Professores de Fisiologia do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Piauí (UFPI) foram denunciados por usarem medicamentos vencidos e protocolo anestésico inadequado para a abertura de tórax, e, ao que tudo indica, cometerem um CRIME AMBIENTAL.

De acordo com a denúncia, o cão era sadio e o procedimento foi para simples demonstração. Além disso, o cão não estava entubado e nem cateterizado, tão pouco estava com pano de campo estéril. O professor e os alunos não estavam paramentados adequadamente (touca, máscara, luvas cirúrgicas, proteção para os pés, avental cirúrgico de manga longa). Os instrumentais estavam em cima da mesa e sem pano de campo estéril. Sem contar que o ambiente é de uma sala de aula e não de um centro cirúrgico.

O protocolo anestésico usado era inadequado para tal procedimento o que resultou em dor e sofrimento imensuráveis ao animal.
A prática desse professor levou o cão à uma morte lenta e dolorosa.
A denúncia está sendo investigada pela comissão da OAB-PI.

Veja o vídeo da crueldade cometida em sala de aula:
- youtube: www.youtube.com/watch?v=NkMiv42mQpI
- facebook: www.facebook.com/photo.php?v=817837531570925&set=vb.123252591029426 
 Lute contra a crueldade
ASSINE A PETIÇÃO COBRANDO EXPLICAÇÕES E PUNIÇÃO AOS RESPONSÁVEIS!
https://secure.avaaz.org/po/petition/OAB_e_Ministerio_Publico_PI_Apuracao_e_punicao_dos_responsaveis_denuncia_do_Hospital_Veterinario_do_PI/?preview=live

#denuncia #crueldadecomanimais #veterinaria #faculdade #pea

  ESSES ANTROS DEVEM SER FECHADOS!

sábado, 26 de julho de 2014

Seminário acadêmico sobre os direitos dos animais na USP

USP recebe propostas de trabalhos para Seminário de Ética e Direito Animal

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SP sp eventousp 3610074390686734571 nImagem: 'Evolution of Revolution', de Hartmut Kiewert

O grupo de pesquisa sobre Ética e Direito Animal do DIVERSITAS - Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos da FFLCH/USP, convida pesquisadores interessados em submeter propostas de trabalhos para a 8ª edição do Seminário de Ética e Direito Animal, a ser realizado entre os dias 06 e 07 de novembro de 2014, nas dependências da Universidade de São Paulo (USP).

Neste ano, o evento será orientado pelo tema “DIREITOS ANIMAIS - DIREITOS HUMANOS”, e terá como intuito fomentar um espaço de diálogo analítico e reflexivo acerca de relações econômicas, sociais, políticas e culturais que englobam de modo concomitante questões vinculadas aos direitos dos animais e aos direitos humanos.

Apresentação dos trabalhos
Cada trabalho deve ser apresentado em, no máximo, 15 minutos e deverá tratar de um dos seguintes eixos temáticos:

- Questões pluriétnicas e multirraciais
Relações entre as raízes e/ou sequelas sociais oriundas da exploração/discriminação de animais, grupos étnicos, raciais e culturais.


- Questões de gênero
Vinculações entre exploração animal com aspectos identitários das construções sociais em torno do homem e da mulher.

- Relações de consumo
Conexões entre direitos animais e direitos humanos na cultura de consumo, mercado, capitalismo e discurso sobre sustentabilidade.


-Educação
Práticas educacionais escolares, campanhas publicitárias, ações de conscientização promovida por ONG’s e suas influências na concepção e tratamento dos direitos animais e direitos humanos.


Submissão de resumos
Os interessados deverão encaminhar o resumo de 1 lauda com título, fundamentação teórica, indicação do eixo temático no qual pretendem inserir-se, nome e qualificação profissional e acadêmica dos autores, até dia 31 de agosto de 2014, para o e-mail: resumos8seminario.animais@gmail.com

A seleção dos resumos será realizada por comissão avaliadora.
Critérios para avaliação dos resumos de pesquisa
1) Consistência teórico metodológica
2) Objetividade e coerência do texto
3) Relevância e aspectos éticos da pesquisa
Prazo para envio de resumos
01 de agosto a 31 de agosto.
Resultado
A divulgação dos resumos selecionados se dará por e-mail no dia 15 de setembro de 2014.
Outras informações
A sala disporá de equipamentos para projeção (computador e projetor).
Os certificados serão enviados por e-mail ao pesquisador, após o seminário.
Os custos de participação no seminário porventura necessários, como passagem, hospedagem e alimentação, são de inteira responsabilidade do pesquisador.
Em caso de impossibilidade de apresentação do trabalho durante o seminário, o pesquisador deverá informar sua ausência à comissão organizadora, o mais breve possível, pelo e-mail: resumos8seminario.animais@gmail.com


TENSÕES ENTRE O JOIO E O TRIGO SE ACIRRAM NO PLANETA: PECUARISTAS E ATIVISTAS PRÓ DIREITOS ANIMAIS





Austrália quer lei para impedir ativistas de filmar abusos contra animais

Em Sydney
A Austrália está considerando leis mais duras para impedir ativistas pró-direitos dos animais de filmarem secretamente fazendas e matadouros e de exibir as imagens, em um esforço para proteger o multimilionário setor da pecuária, uma medida que os grupos ativistas dizem que vai esconder os abusos.

O Estado da Austrália do Sul é o mais adiantado na preparação de um projeto de lei para ser apresentado ao Parlamento, impondo multas pesadas e pena de prisão de três anos para gravações feitas secretamente da crueldade contra os animais.

Sete Estados norte-americanos já introduziram "leis da mordaça" para tornar ilegal fazer fotos ou vídeos em fazendas ou matadouros sem a permissão dos proprietários. Grupos ativistas dos Estados Unidos dizem que as leis violam os direitos constitucionais à liberdade de expressão.
 
Produtores de gado da Austrália dizem que as leis contra invasão de propriedade não são eficazes para impedir a atividade de grupos de direitos dos animais que secretamente filmam ou fotografam em fazendas e ameaçam o modo de vida dos agricultores.

Em 2011, armados com pouco mais do que telefones celulares, os ativistas pró-direitos dos animais abalaram a indústria pecuária da Austrália. Imagens de abuso de animais em um matadouro da Indonésia provocaram indignação pública e forçaram rapidamente uma proibição do governo australiano de exportação de gado para a Indonésia.

Apesar da proibição, que durou apenas cinco semanas, a exportação de gado australiano caiu mais de 20 por cento naquele ano e foi vista como um catalisador para a política indonésia de autossuficiência que agora limita as importações provenientes da Austrália.

"Você não pode ter algum tipo de grupo de vigilância decidindo que a ética moral e o paradigma moral que ele tem lhe dá o direito de contornar todas as regras da nação, com o propósito de fechar um setor", disse o ministro da Agricultura australiano,
Barnaby Joyce, à Reuters.





Relembre casos de crueldade contra animais 29 fotos

8.jan.2014 - A Polícia Civil promove uma ação nesta quarta-feira (8) para resgatar gatos que estão presos em situação de maus-tratos em um mercado no bairro de Todos os Santos, zona norte da capital fluminense Leia mais Pablo Jacob/Agência O Globo
Produtores de gado da Austrália dizem que as leis contra invasão de propriedade não são eficazes para impedir a atividade de grupos de direitos dos animais que secretamente filmam ou fotografam em fazendas e ameaçam o modo de vida dos agricultores.

sexta-feira, 25 de julho de 2014

"DEFENDE"?

24/07/2014 18h26 - Atualizado em 24/07/2014 19h04

Palestrante defende alternativas ao uso de animais em pesquisas

Pesquisador do Inmetro reconhece que país precisa avançar na área.
Palestra ocorreu durante 66ª Reunião Anual do SBPC.

Veriana RibeiroDo G1 AC
Comente agora
Professor José Mauro Granjero realizou palestra  (Foto: Veriana Ribeiro/G1)Professor José Mauro Granjeiro realizou palestra (Foto: Veriana Ribeiro/G1)
O uso de animais em pesquisas científicas é um assunto controverso. Há quem seja contra e há quem defenda a prática. O tema polêmico foi discutido nesta quinta-feira (24), durante 66ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em Rio Branco. Palestrante no evento, o professor doutor e pesquisador José Mauro Granjeiro, do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), defendeu o uso de métodos alternativos à utilização de animais, quando houver possibilidade de substituição, mas reconhece que o país precisa avançar nessa área.
Granjeiro explicou que, diferente da pesquisa cientifica, a área do ensino ainda não tem uma referência para a validação de métodos alternativos ao teste no uso de animais. "Temos um competência fantástica na área de educação que pode estabelecer estratégias e ferramentas para avaliar métodos de ensino, e por que não métodos alternativos? É um grande desafio que o nosso país tem e temos competência para desenvolver isso", afirma.
Para o pesquisador, apesar de o Brasil ter competência para realizar ensaios alternativos que reduzam ou substituam o uso de animais, existem poucos laboratórios reconhecidos pelas Boas Práticas Laboratoriais (BPL), um sistema de gestão da qualidade e uma documentação adequada de todos os procedimentos realizados.
"Ele dá mais confiança a quem analisa os resultados, que foi feito adequadamente. Quando a gente analisa o número de laboratórios reconhecidos em BPL no Brasil, verificamos que são poucos, apenas 33. Desses, apenas cinco ou seis fazem, por exemplos ensaios toxicológicos, e a maioria faz ensaios utilizando animais. Em outras palavras, nós temos pouquíssimos laboratórios reconhecidos em BPL que já façam ensaios alternativos", diz.
Ele ressalta que o uso de métodos alternativos é utilizado em casos específicos. Cada tipo de pesquisa tem uma forma diferenciada ao uso de animais e a possibilidade, ou não, da existência de um método alternativo.
"Algumas perguntas são muito claras, como por exemplo, o material produz irritação ocular? Então, existe um método que responda essa pergunta sem precisar de animal. Agora quando a gente pergunta se determinado composto químico pode promover efeito negativo no sistema reprodutivo do animal ou ser humano, não temos métodos alternativos para ver o sistema reprodutivo ser afetado", exemplifica o professor.
Ele explica que a definição do uso de animais, seja para fins científicos ou didáticos, é definido pelo Comitê de Ética de Uso de Animais (Ceua) que existe em cada instituição que necessite realizar testes. "É o comitê que recebe o protocolo, enviado pelo pesquisador, analisa, discute, pede alguma modificação e no final rejeita ou aprova, de acordo com as diretrizes das regulamentações que o Concea [Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal]vem estabelecendo e que a lei determina", dz. 
Vários estudantes e pesquisadores compareceram na palestra (Foto: Veriana Ribeiro/G1)Vários estudantes e pesquisadores compareceram na palestra (Foto: Veriana Ribeiro/G1)

Granjeiro afirma que uma resolução que proíba imediatamente o uso de animais em favor do método alternativo é inviável, por isso, o conselho aprovou uma resolução que prevê até cinco anos para que o método alternativo validado seja implementado. "A gente corre o risco de colocar o país em uma situação de impasse, porque não tem laboratório pronto agora para mudar toda uma tecnologia para outra, elas são muito distintas. Por isso a resolução 17/2004 prevê até cinco anos e só a partir disso, se proibiria o uso de animal para aquele tipo de ensaio a qual se refere o método alternativo aprovado", afirma.
A estudante de veterinária Raissa Moraes participou da palestra e sabe da necessidade do uso de animais para fins didáticos. Ela percebeu que a questão do uso de animais 'vai muito além do que pensava'. "A palestra é bastante rica em informações,  mostrando que essa questão de uso de animais, vai muito além do que pensamos e não é tão simples assim. Como foi mostrado na palestra, substituir esse uso envolve muitas questões que nós, estudantes, talvez não imaginávamos", diz.

quarta-feira, 23 de julho de 2014

DESABAFOS DE UMA SOCORRISTA EXEMPLAR



FaceBook


Não adianta mais eu me enganar, ninguém vai adotar os animais velhinhos, doentes, deficientes, cegos, traumatizados, são pouquíssimas pessoas que olham para eles com amor e não apenas com pena, são raras as pessoas que os adotam... eles acabam ficando com a protetora que os resgataram, ou em abrigos, ou clinicas veterinárias. muitos morrem sem conhecer o que é ter uma família, apesar de fazermos tudo que podemos, não é o bastante para todos, pois são muitos e eles merecem mais.


As pessoas querem cães de raça pequena, de preferencia sem castrar, e ai quando se cansam jogam fora simplesmente, muitos morrem depois de sofrerem muito, outros definham lentamente vagando pelas ruas.


Nós que não nos importamos com raça e sim com a vida, fazemos um trabalho de formiguinha, enxugamos gelo e recebemos pouca ajuda que mal da para cobrir todos os gastos. Não temos como pensar só em nós mesmas com tanto sofrimento rondando nossa rua, nosso bairro, nossa cidade.


O que eu faço pelos animais eu faço de boa vontade, de coração, não reclamo, mas não basta eles estarem abandonados sofrendo todo tipo de aflições, o "ser humano" tem que maltratar, mutilar, chutar, atropelar, judiar, envenenar... ô bicho nojento.


Então vou parar de me enganar e ter esperanças... eu estou muito brava com Deus, porque ele permite tudo isso...


Devia todo o mundo virar zumbi e morrer, deixar o mundo para quem realmente merece.
Quem não gostar do meu desabafo que me desculpe e guarde sua opinião pra si, porque eu tenho milhões de motivos para pensar dessa forma... 


Ana Paula







TRISTEZA E DESABAFO...
Cuidar de bicho abandonado é muito difícil, as pessoas pensam que é só pegar e ele esta salvo, esquecem que tem todo um trabalho depois do resgate e que aí que começa nossa via sacra.
Eu não gosto de pedir ajuda, ainda mais em $, só que o veterinário só aceita dinheiro, o cara que vende ração só aceita dinheiro, os medicamentos, exames, vacinas, vermífugo, castração, etc só consigo se eu tiver dinheiro...seria bom se fosse diferente, mas ninguém trabalha de graça.
Nós que resgatamos animais sarnentos, doentes, velhos, cegos, paralíticos, bravos por causa de tudo que passaram, com câncer, mutilados, atropelados, etc...fazemos sem ganhar nada em troca ( claro que tem exceções como em todo lugar, pessoas que ganham em cima de animais sofridos, o que pra mim é uma abominação), mas nós que ajudamos de verdade, fazemos por amor a eles, fazemos pq sentimos que é uma missão e que Deus colocou em nossos corações, por isso mesmo com todos os problemas, sim temos problemas, de saúde, familiar, emprego, dinheiro, tempo, etc, mesmo com tudo isso não reclamamos e não conseguimos ser indiferentes ao sofrimento de um animal. Somos chamadas de loucas?...muitas vezes, mas o que seria do mundo se todos ajudam uma causa apenas ou se não ajudassem nenhuma?...Deus na sua infinita bondade e sabedoria, apesar da natureza do homem, colocou em nossos corações para ajudarmos alguns seres que precisam de ajuda, uns ajudam idosos, outros crianças abandonadas, outros ajudam dependentes químicos e ou alcoolatras, outros ajudam animais como eu e assim vai...

Eu por exemplo, já vendi tudo que eu podia para salvar ou aliviar a dor de um animal, não posso trabalhar pq ainda me trato de um câncer, claro que faço uns trabalhos em casa, mas não posso contar com um valor fixo por mês e por isso as vezes tenho que recorrer a vocês que estão na causa animal junto comigo para me ajudarem a salva-los, a trata-los e a mantê-los até serem adotados. Tem muitos doentes que eu sei que não serão adotados e por isso eu vou cuidar deles até ele partirem, pois aqui estão seguros, cuidados e amados. Mas aos outros que ainda tem chances de terem uma família é que eu ainda estou aqui, apesar de tudo e todos.

Por eles eu preciso de ajuda, por eles eu peço ajuda, faço rifas e mesmo contra minha vontade tenho que pedir essa ajuda, não é fácil, não é agradável, mas é preciso pois sozinha é impossível.

Eu infelizmente ou não, não consigo ver um animal em sofrimento ou em risco de morte, tirar uma foto virar as costas e ir pra casa comer, dormir, viver numa boa, pq isso me dói na alma de uma forma tão profunda que não serei capaz de explicar.

Agora estou com 23 animais, sete não serão doados por serem velhinhos, doentes e problemáticos, os outros dezesseis estão para adoção, alguns esperam por anos uma família e eu não quero que morram num abrigo, por eles ainda estou nessa luta da proteção animal com algumas cicatrizes mas parcialmente inteira. Estou na causa animal a 17 anos mais ou menos e já resgatei 499 animais, graças a Deus muitos sobreviveram, outros não, mas acredito que fiz o meu melhor em cada momento.

Desculpem se as vezes entro no face de vcs pedindo ajuda, se eu pudesse faria tudo sozinha, e me desculpem esse desabafo, mas hoje estou muito triste pq quase ninguém mais responde aos meus apelos, são sempre as mesmas pessoas com quase 5000 pessoas no meu face, só algumas ajudam ou compartilham... talvez não seja culpa de ninguém, talvez por causa de uns e outros que mentem, que usam os animais em beneficio próprio, tiraram a credibilidade das verdadeiras protetoras, e as pessoas que realmente fazem passam por dificuldades, muitos animais deixam de serem resgatados, muitos morrem por falta de ajuda. 


Não deixem de ajudar protetoras sérias, se tem medo, vão visitar, peçam fotos, vídeos, endereço da clinica, abrigo, peçam comprovantes, vão conhecer o trabalho de alguma protetora solidária que é sozinha, tem muitas que fazem um trabalho verdadeiro... nos ajudem a continuar a salvar vidas inocentes que cruzam nosso caminho... obrigada

PS. 

A todos que me ajudam sempre com os animais que ainda estão em clinicas, abrigos e lar temporário, meu muito obrigada sempre, sei quem são cada um e vocês são verdadeiros anjos na minha vida e na vida desses animais...e Muito obrigada também aqueles que adotaram um animal meu, vocês estarão sempre no meu coração... 
Deus abençoe todos vcs sempre!


Ana Paula Sato.




Um Grito que esta entalado...

Ontem foi um dia bem difícil pra mim, pois reagi a um assalto para proteger meus cachorros. Dois bandidos da favela da Otacilio Tomanik, tentaram entrar na minha casa, aproveitaram que a minha amiga Flavia e seu namorado veio me trazer jornais e entraram na minha garagem com arma e tudo, apontaram pra gente, colocaram na minha cabeça, mas qdo tentaram fechar meu portão eu reagi, fui pra cima do que estava armado e fui empurrando ele pra fora da minha casa até a calçada, lá ele colocou a arma na minha costela e pra evitar que ele entrasse, gritei muito e fingi um desmaio para tentar alguma coisa, eu estava certa que ia morrer, mas eles não iam machucar meus cães , o outro bandido ficou dentro da garagem, foi olhar na janela da sala e viu a quantidade de cães que eu tenho, ai desanimou, graças a Deus ele não atirou em mim e não conseguiu entrar na minha casa, pq aí ia acontecer um catástrofe. Mas infelizmente eles roubaram o carro da Flavinha, com tudo dentro. E olha que ela tinha acabado de tirar o cachorro dela de dentro do carro pra eu ver ele, senão teriam levado ele junto, o que seria infinitamente pior....

Algumas pessoas viram e não fizeram absolutamente nada, ( podiam ter buzinado, chamado a policia, sei lá), o que me dói é a falta de respeito que existe no coração da muitas das pessoas que habitam esse planeta. Não tô nem falando da maldade, porque a maldade, essa não só me dói como também me indigna..

Dois fdps magricelas e covardes que se escondem por tras de um arma, senão com a raiva que eu estava teria matado pelo menos um deles e sem remorsos.
Chamei a policia ontem as 15 hs da tarde e até agora não vieram, o jeito é fazer amizade com bandido pq se depender da policia estamos ferrados.

Então tomem cuidado ao saírem e entrarem em casa, ao abrir o portão para funcionários da sabesp, comgas, Eletropaulo, correios...pelo amor de Deus, pq o que eu senti foi uma das piores coisas, não me orgulho da minha reação e não incentivo ninguém a reagir, mas sou capaz de tudo para defender meus bichos, pois eles tb me defenderam.

Resolvi escrever isso como um alerta...o bicho homem é que vai acabar com a própria espécie e com esse planeta...

Boa noite

Ana Paula

terça-feira, 22 de julho de 2014

FIOCRUZ: PROPAGANDA ENGANOSA

terça-feira, 22 de julho de 2014

Pesquisadores da Fiocruz fazem chantagem com o povo ignorante


Agora vejam vocês!!!!!! Os caras tem poder e espaço para falar as "caquinhas" deles. As pessoas acreditam como palavra final.... Droga!!!! Cliquem na imagem ou leiam o texto copiado abaixo:



"A percepção pública sobre as ciências e a capacidade de influenciar as políticas para seu desenvolvimento são condições essenciais da cidadania no mundo contemporâneo. Em especial, é no campo das implicações éticas que esse desafio se torna imperativo. A experimentação animal é, nesse sentido, um caso exemplar.

Nos anos recentes, temos convivido com rejeição de algumas parcelas da sociedade ao uso de animais na ciência. Muitas vezes, estes movimentos encontram ressonância também no ambiente jurídico. Existem grandes expectativas por um mundo em que o uso de animais para a experimentação científica não seja mais necessário. A comunidade científica também compartilha deste desejo. No entanto, nos argumentos que circulam, muita desinformação ainda vigora. Esclarecer o que é verdade e o que é mito se torna fundamental para que a sociedade possa se posicionar sobre o assunto.

No atual estágio da ciência mundial, e em particular no campo da saúde humana, o uso de animais permanece imprescindível para a elucidação de processos biológicos, a descoberta de novos medicamentos, vacinas e tratamentos para doenças. O aumento na expectativa e a melhoria na qualidade de vida que vemos na população se devem, em muito, às inovações médicas que dependeram e ainda dependem, em grande parte, do uso de animais.

Para o futuro, é impossível elucidar o funcionamento do cérebro , os mecanismos das doenças neurodegenerativas, a exemplo do Alzheimer, e garantir a eficácia e segurança de novos tratamentos para essas doenças que estarão cada vez mais presentes com o envelhecimento da população, sem a utilização de animais. O mesmo se aplica a uma multiplicidade de casos, entre os quais o Ebola e outras doenças emergentes.

Um mito muito comum é a ideia de que todas as pesquisas poderiam abrir mão do uso de animais. Apesar dos grandes esforços neste sentido, esta afirmativa não é verdade. A ciência tem investido no desenvolvimento de métodos alternativos, como o cultivo de células e tecidos e os modelos virtuais que recorrem à bioinformática para prever as reações dos organismos.

No entanto, ainda estamos longe de uma solução que reproduza de forma precisa as complexas interações do organismo: estes métodos são aplicáveis apenas em determinadas etapas da pesquisa e em situações específicas. A ciência brasileira também integra este empenho. Um exemplo disso é a criação do Centro Brasileiro de Validação de Métodos Alternativos (BraCVAM), que a Fiocruz lidera em parceria com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Outro mito comum é a ideia de que os cientistas utilizam animais de forma indiscriminada. Além do imperativo ético, o uso responsável e o foco no bem-estar dos animais é uma exigência legal. A ciência está submetida a diversas instâncias de regulamentação e a rigoroso controle das atividades de pesquisa. A redução do sofrimento por meio do uso de anestésicos e analgésicos, a escolha de técnicas adequadas e a necessidade de acompanhamento por veterinários são protocolos obrigatórios. Com foco na tríade substituição-redução-refinamento, o uso só é permitido quando não há alternativa conhecida, autorizando-se o menor número de animais necessário para resultados válidos e buscando-se, sempre que possível, o refinamento de técnicas e procedimentos para resultados mais precisos.

A sociedade tem protagonismo fundamental em cobrar que as instituições científicas pautem sua atuação na ética no uso de animais e é saudável para a democracia que esta vigilância atenta seja exercida. No entanto, parar a experimentação animal em pesquisas, hoje, significaria um retrocesso para a ciência e uma perda para a saúde da população e para o próprio campo da veterinária. Cabe aos pesquisadores e às instituições manterem seu compromisso de responsabilidade e ética com os animais, firmes no propósito de beneficiar a sociedade."

Paulo Gadelha é presidente da Fiocruz e Wilson Savino é diretor do Instituto Oswaldo Cruz.

segunda-feira, 21 de julho de 2014

AS TRES CATEGORIAS DE TRABALHO PELA VIDA ANIMAL

ABOLICIONISTAS, BEM-ESTARISTAS, SOCORRISTAS

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Por Dr. phil. Sônia T. Felipe
Sempre estranho as acusações de Francione contra Singer. Francione faz um trabalho inestimável, pois vindo do direito, acaba por dar um braço jurídico à defesa dos direitos dos animais, algo que a argumentação ética de Singer não pretende fazer.
Singer é abolicionista, embora não tenha usado tal expressão, que, se minha memória não me trai agora, foi usada apenas uma vez por Tom Regan. Essa vez eu a apanhei e passei a usar no Brasil, antes de qualquer outra pessoa.
Bem, estranho em Francione uma argumentação que não se sustenta, a não ser sobre os pilares da argumentação do Singer. Lá do alto, sentado sobre os ombros do gigante, obviamente o Francione vislumbra algo que Singer não chegou a elaborar com todas as letras, mas formatou numa matriz que Francione agora pode aplicar para fazer seus escritos.
Nunca vi Singer defendendo o onívorismo consciente. Mas, em seu livro, Ética na Alimentação, ele faz comparações entre quatro tipos diferentes de dietas. Nessas comparações, há passagens nas quais ele admite que é menos pior uma delas, do que as outras. Daí muita gente usar essas passagens para desqualificar Singer. Inclusive Francione. Lamentável.
Dizer que é menos pior passar pomada contra sarna no cão, do que deixar que ele fique sofrendo com as sarnas, não é abolicionista, obviamente, porque, o ato de passar a pomada no cão não o liberta do sistema de detenção ao qual está condenado, porque humanos gostam de eleger a espécie canina como objeto de estimação.
Mas, embora a posição abolicionista defenda a libertação total de todos os animais, e, veja, isso devemos historicamente, primeiro a Singer, e não a Francione, que só veio vinte anos depois de Singer, nenhum abolicionista genuíno condenaria qualquer pessoa que oferecesse água e comida a um cão sedento e esfomeado! Isso, é o que Singer admite, e o que fazem as protetoras de cães e gatos. Mas, isso, não é bem-estarismo, é um ato de compaixão, é “socorrismo”. Claro, se essas pessoas ficam apenas passando pomada nas áreas tomadas pela sarna, no cão, e não vão além disso, então elas não podem esperar dos abolicionistas nenhuma palmadinha de consolo no ombro.
Portanto, quando usamos o termo bem-estarismo, precisamos deixar claro que ele se destina a nomear o sistema de exploração e morte dos animais para beneficiar humanos, um sistema que aumenta as gaiolas e as correntes, fingindo que se preocupa com o bem próprio dos animais, e confundindo o bem que é específico e particular a cada indivíduo, com dar algum suprimento para que a “qualidade” do produto final não seja prejudicada.
Bem-estarismo não visa o bem dos animais, visa o lucro dos produtores e a segurança dos consumidores, por isso desperta tanta indignação nos abolicionistas. De fato, está errado usar esse termo para designar gente que não se importa com o bem próprio dos animais, gente que apenas diminui, quando o faz, o mal-estar deles.
Então, para não magoar tanto as pessoas que cuidam dos animais estragados pelas outras, poderíamos ter uma terceira categoria, que não seria referida com o termo bem-estarista, nem abolicionista, até prova em contrário, por exemplo, na falta de inspiração momentânea, “socorrista” animalista. Acho ótimo!
Temos, então, os bem-estaristas, esses que o Leon Denis, em sua Coluna Educação Vegana, [Contraponto – Parte III – A origem do mal] rudemente chamou com palavras duras, quero dizer, os que defendem o sistemão como ele está aí posto, apenas ampliando o espaço ou implementando algum alívio para os animais que seguem na fila da morte; os abolicionistas, que claramente se opõem à toda e qualquer forma de confinamento dos animais para exploração que beneficie humanos; e, finalmente, os socorristas, que cuidam dos animais estragados pelos primeiros, sem com isso dizer que são favoráveis ao confinamento e exploração dos animais. Esse último grupo não é bem-estarista, no sentido mais usado do termo, é “socorrista”. Ninguém, em sã consciência, pode criticar qualquer ser humano que venha em socorro de um animal, humano ou não-humano, ferido e em necessidade. Mas, também em sã consciência, ninguém pode parabenizar aqueles que se põem na posição bem-estarista, pois são eles quem sustentam o sistema.
Mas, que isso fique claro, nem todas as socorristas são abolicionistas. Nem todas as socorristas são bem-estaristas. Por haver uma enorme diferença na posição de umas, em relação a das outras, é que temos embates feios no movimento de defesa dos animais. Mas, esses embates, no que posso acompanhar, têm sido muito ricos, e sou uma filósofa feliz, porque introduzi esse debate teórico no Brasil e agora disponho dessa comunidade maravilhosa, da qual Gianna, Andresa, Sarah R., Vitor, Pedro, Luciano, Leon fazem parte, entre dezenas de outras pessoas, para poder aprofundar os conceitos. Devo a vocês, hoje, ter a faísca para entender que precisamos urgentemente de uma terceira categoria conceitual e ética, a de socorristas animalistas, designando as pessoas, que são milhares pelo Brasil afora, que vivem socorrendo animais feridos e abandonados pelo descaso dos demais.
Tenho muito respeito pelas socorristas. Tenho abjeção por bem-estaristas. Empenho-me pela abolição de todas as formas de exploração animal, sem especismos eletivos ou elitistas.
Resumindo:
Bem-estaristas= apoiam o sistema de exploração animal.
Abolicionistas= defendem a abolição desse sistema.
Socorristas= prestam serviço aos animais feridos ou abandonados pelo resto da sociedade, visivelmente bem-estarista, no sentido acima.

perfil soniaSônia T. Felipe | felipe@cfh.ufsc.br
Sônia T. Felipe, doutora em Teoria Política e Filosofia Moral pela Universidade de Konstanz, Alemanha (1991), fundadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Violência (UFSC, 1993); voluntária do Centro de Direitos Humanos da Grande Florianópolis (1998-2001); pós-doutorado em Bioética - Ética Animal - Univ. de Lisboa (2001-2002). Autora dos livros, Por uma questão de princípios: alcance e limites da ética de Peter Singer em defesa dos animais (Boiteux, 2003); Ética e experimentação animal: fundamentos abolicionistas (Edufsc, 2006); Galactolatria: mau deleite (Ecoânima, 2012);Passaporte para o Mundo dos Leites Veganos (Ecoânima, 2012); Colaboradora nas coletâneas, Direito à reprodução e à sexualidade: uma questão de ética e justiça (Lumen & Juris, 2010); Visão abolicionista: Ética e Direitos Animais (ANDA, 2010); A dignidade da vida e os direitos fundamentais para além dos humanos (Fórum, 2008); Instrumento animal (Canal 6, 2008); O utilitarismo em foco (Edufsc, 2008);Éticas e políticas ambientais (Lisboa, 2004); Tendências da ética contemporânea (Vozes, 2000).
Cofundadora da Sociedade Vegana (no Brasil); colunista da ANDA (Questão de Ética) www.anda.jor.br; publica no Olhar Animal (www.pensataanimal.net); Editou os volumes temáticos da RevistaETHIC@,www.cfh.ufsc.br/ethic@ (Special Issues) dedicados à ética animal, à ética ambiental, às éticas biocêntricas e à comunidade moral. Coordena o projeto: Ecoanimalismo feminista, contribuições para a superação da discriminação e violência (UFSC, 2008-2014). Foi professora, pesquisadora e orientadora do Programa Interdisciplinar de Doutorado em Ciências Humanas e do Curso de Pós-graduação em Filosofia (UFSC, 1979-2008). É terapeuta Ayurvédica, direcionando seus estudos para a dieta vegana. 
Olhar Animal - www.olharanimal.net