Provavelmente não há nada mais forte do que o amor incondicional de uma mãe pelos seus filhos e essa verdade pode inclusive, ser transferida para o mundo animal. Mesmo que alguns digam que os seres irracionais se utilizam de instinto ou sabedoria programada antes mesmo do nascimento, é fato, que os animais procuram não abandonar, magoar ou assassinar os seus filhotes, em regra geral, salvo em condições de estresse biológico ou ameaça do habitat natural da espécie, o que desestrutura todo o ecossistema e a cadeia natural da vida.
Por exemplo, chegou ao conhecimento das pessoas em vários países por meio da rede social do Facebook na última semana, o caso de uma “simples” vaca que habita o sudoeste da Índia, a qual até hoje possui uma ligação inabalável com sua cria, transcendendo as dimensões de vida e morte. O acontecimento além de ser comovente, vertendo lágrimas as pessoas que são mais sensíveis, leva a reflexão de muitos em revisitar seus conceitos e crenças pessoais.
Quatro anos atrás, um ônibus de transporte coletivo, atropelou e matou o pequeno bezerro da vaca citada, no distrito indiano de Uttara Kannada. Por incrível que possa parecer, passados esses quatros anos, dia após dia, a vaca vai até o local do acidente onde o indefeso animal morreu.
A vaca aguarda pelo mesmo ônibus que atropelou o seu filho, bloqueando a partir daí o veículo ou o segue até a próxima estação pública. Outro detalhe, no mínimo curioso, desta história de tragédia animal, é explicado melhor pelo internauta Gary Yourofsky, que foi o responsável por compartilhar as imagens passionais e pungentes da rotina do animal no Facebook. Como o próprio Gary diz: “o proprietário do ônibus até tentou mudar a cor do mesmo; entretanto, a vaca ainda continuava sempre parando o veículo e o mais incrível, ela não pára os outros carros."
Enfim, as explicações sobre a vaca e sua saga maternal são limitadas pelas poucas informações repassadas pela imprensa da Índia, mas a história é simplesmente arrebatadora, comovente e faz com que os homens modernos tenham no mínimo, a oportunidade de repensar os seus valores internos.