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domingo, 30 de agosto de 2015

 
 
 
 
 
CONTRA A CRUELDADE HUMANA.
Nós ativistas, lutamos todos os dias por vidas, nada vai nos parar, nada vai nos deter.
Não existe mais nada importante para nós do que o respeito a vida alheia. Não temos direitos sobre a vida de nenhum ser na crosta terrestre.
Animais não são diversão, alimento e nem vestuário. Faremos o possível e o impossível para que toda corrente seja quebrada, e toda gaiola seja aberta.
Gaia, Brigada Animal e Jota Caballero, a nossa luta não terá fim, se a crueldade não parar.

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A COMPAIXÃO PELOS ANIMAIS VAI MUDAR O MUNDO!

Cynthia Esquivel compartilhou a foto de Cris Freire.
5 min ·
Cynthia Esquivel
PARABÉNS ATIVISTAS BRASILEIROS!

MAIS UMA VEZ SAEM NA FRENTE, FAZENDO HISTÓRIA NA DEFESA DOS DIREITOS E DA LIBERTAÇÃO ANIMAL!

OS PORCOS DO RODOANEL, OS BEAGLES DO INSTITUTO ROYAL, VÃO DESMASCARANDO E TRAZENDO À TONA TODA A PODRIDÃO QUE A ECONOMIA HUMANA EM CIMA DOS ANIMAIS EXERCE!

PARABÉNS A TODOS OS LÍDERES E SEUS COADJUVANTES NESTA AÇÃO SEM LIMITES!

PARABÉNS A TODOS OS LÍDERES E SEUS COADJUVANTES NESTA AÇÃO SEM LIMITES!

A CADA EVENTO TRÁGICO COMO ESTE, COM AÇÕES MUITO BEM COORDENADAS POR ATIVISTAS, AVANÇAMOS MUITO NA CONQUISTA DA CONSCIENCIA DE UMA POPULAÇÃO AMORFA, DORMENTE E SUBJUGADA EM UMA SEMI CONSCIÊNCIA!

O DESPERTAR DA CONSCIÊNCIA E SUA EVOLUÇÃO ATRAVÉS DA COMPAIXÃO PELOS ANIMAIS VAI MUDAR NOSSO MUNDO!

PARABÉNS ATIVISTAS PAULISTAS, MAIS UMA VEZ!
PORCOS DO RODOANEL - ATUALIZAÇÃO E RESPOSTAS
Pessoal: por favor, se não for para ajudar, peço a gentileza de não ocuparem meu inbox com questionamentos inúteis e críticas.
Estamos reunidos e fazendo o melhor com o que temos e podemos, houve comoção nacional e a Proteção Animal está toda unida em SP e interior. São centenas de pessoas envolvidas. Não é hora de atrapalhar, ok ?

AINDA TEMOS 22 PORCAS PARA SEREM RESGATADAS (LEVADAS DE CARAPICUÍBA/SP ATÉ SÃO ROQUE/SP) E PRECISAMOS DE UM CAMINHÃO PRÓPRIO PARA TRANSPORTE DE CARGA VIVA, podem me chamar inbox se tiverem a solução, ok ?
RESPOSTAS:
--> NÃO, O VAKINHA.COM NÃO PODE DISPONIBILIZAR O DINHEIRO AGORA, TRATA-SE DE UM SISTEMA DE ARRECADAÇÃO COM REGRAS DE FUNCIONAMENTO E SÓ PODEM ENTREGAR O DINHEIRO APÓS 15 DIAS DA FINALIZAÇÃO DA ARRECADAÇÃO, por isso precisamos de ajuda com caminhão de transporte e mão-de-obra pro Manejo das porquinhas.
--> NÃO PODEMOS COLOCAR O ENDEREÇO DO SANTUÁRIO POIS JÁ TEMOS MUITA MOVIMENTAÇÃO POR LÁ E OS ANIMAIS NÃO PODEM PASSAR POR MAIS STRESS, POIS ENTRAM EM CHOQUE COM FACILIDADE.
--> SIM, TEMOS VÁRIOS VETERINÁRIOS VIRANDO NOITE E DIA NO CUIDADO DOS PORQUINHOS E FUNCIONÁRIOS E COLABORADORES DO SANTUÁRIO DA CÍNTIA.
--> SIM, AINDA PRECISAMOS DE DOAÇÃO DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS (uso hospitalar), SOBRE ISSO SÓ TRATAMOS INBOX. COMPRESSAS, POVIDINE LITRO, GAZE, ESPARADRAPO, MATERIAL PARA CURATIVO TB.
--> URGENTE !!! PRECISAMOS DE BACTROVET, DEXAMETASONA, CLORIDRATO DE TRAMADOL, XILASINA E KETAMINA E MAXICAN 2% (TUDO INJETÁVEL)!
---> URGENTE II: FARELO E RAÇÃO PARA PORCOS, POTES, BALDES, COCHOS E VASILHAS SÃO NECESSÁRIOS !
NO DOMINGO TEREMOS UMA FORÇA-TAREFA LEVANDO TUDO PARA LÁ, QUEM PUDER DOAR OS ITENS ACIMA FAVOR ENTRAR INBOX, TEMOS PONTOS DE ARRECADAÇÃO EM VÁRIOS LOCAIS (INBOX).

ANIMAIS COMO SUJEITOS DE DIREITOS


27/08/2015 15h26 - Atualizado em 27/08/2015 16h25

Ativistas protestam em frigorífico e querem resgatar porcos de acidente

Grupo impede que caminhões com animais entrem na empresa.
Eles irão negociar retirada de porcos de carreta tombada no Rodoanel.

Do G1 São Paulo

Carreta transportando porcos tomba no Rodoanel (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)Carreta transportando porcos tomba no Rodoanel (Foto: Marcos Bezerra/Futura Press/Estadão Conteúdo)
Ativistas de proteção aos animais estão reunidos em frente à sede do Frigorífico Raja, em Carapicuíba, na Grande São Paulo, nesta quinta-feira (27), para tentar negociar o resgate de 22 dos 110 porcos que estavam na carreta que tombou no Rodoanel na última terça-feira (25). O G1 não conseguiu contato com a direção do frigorífico.
A maior parte dos animais que sobreviveram ao acidente foi levada a um santuário em São Roque mas, segundo os ativistas, esses 22 porcos foram os primeiros retirados do caminhão e transportados ao frigorífico para serem levados ao matadouro.
Segundo Guilherme Carvalho, da Sociedade Vegeratariana Brasileira, os manifestantes querem que, caso alguns dos animais tenham morrido, outros porcos do frigorífico sejam encaminhados ao santuário, "de forma que 22 porcos, de qualquer forma, sejam salvos da morte".
Por volta das 14h40, quinze pessoas estava em frente à empresa, mas os manifestantes já impediam a entrada de caminhões com outros porcos no frigorífico.
Segundo Emanuelle Matias, ativista que está no local, outros quinze carrros com manifestantes devem chegar. A administração do frigorífico deve recebê-los às 16h30 para uma reunião. A Polícia Militar, chamada pela empresa, acompanha a manifestação.
Animais ainda possuem marcas de machucados devido aos acidentes (Foto: Jomar Bellini / G1)Animais ainda possuem marcas de machucados devido aos acidentes (Foto: Jomar Bellini / G1)
'Vaquinha' para os porcos
 
Os ativistas criaram um projeto de crowdfunding para ajudar a financiar alimento, medicamentos e o abrigo para os animais resgatados.
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Vaquinha online para porcos do Rodoanel já bateu 76% da meta (Foto: Reprodução) 
Vaquinha online para porcos do Rodoanel já bateu 76% da meta (Foto: Reprodução)
 
O objetivo era reunir R$ 50 mil, mas quando o valor estava próximo de ser alcançado, aumentou para R$ 200 mil, e agora está em R$ 300 mil. Até a publicação desta reportagem o valor arrecadado já passava de R$ 228 mil. Segundo os organizadores, como não há uma previsão de quanto será necessário, estão tentando angariar o máximo possível de fundos.

Tombamento de carreta
O acidente ocorreu por volta das 3h40 de terça-feira e a pista chegou a ficar totalmente interditada na saída para a Castello. Em uma das tentativas de desvirar a carreta, os animais ficaram ainda mais machucados. A máquina não conseguiu erguer a carga e a carroceria despencou com os animais dentro.

De acordo com o frigorífico, dos 110 porcos, três não resistiram ao impacto. O motorista não ficou ferido. Para tentar salvar os animais, a concessionária que administra a rodovia tentou por cerca de 7 horas desvirar o veículo.

O drama dos animais chegou ao fim quando a concessionária conseguiu um caminhão com a ideia de tirar eles de dentro do tombado para colocar em outro, após conseguir erguer a carroceria do veículo. Na operação de resgate, os bombeiros foram acionados para cortarem as grades da carroceria. Tudo foi acompanhado por um grupo de ativistas.

Os animais como sujeitos de direito 

| Lesli Bisgould | TEDx


 

Os animais como sujeitos de direito | Lesli Bisgould | TEDx

Socorridos e recebendo pela primeira vez um tratamento como seres vivos e não como mercadorias

Adriana Khouri compartilhou a publicação de Faos/SP.
12 h · Editado ·



HUMANOS ACORDEM,,, SÃO SERES INOCENTES, FRAGEIS AMAVEIS E AMIGOS, E VCS FINANCIAM O SOFRIMENTO DELES...

Teresa Mendes compartilhou a foto de Adriana Khouri.
18 h ·
VITÓRIA DA UNIÃO DOS PROTETORES

61 ANIMAIS vivos resgatados no santuário.
VIVERÃO LIVRES LONGE DA DOR E DA CRUELDADE
Ajuda agora para ração, verduras e frutas, além de limpeza
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VITÓRIA DA UNIÃO


Gratidão à toda abençoada mão que agiu em compaixão no dia de hoje.
Não eram Beagles, eram porcos e mesmo assim encheu de gente para prestar socorro.
Que sirva para despertar e sensibilizar as pessoas que os animais são vidas e não coisas.
Nas próximas semanas muita ajuda será necessária. Ração, medicamentos, apoio.
Mas cuidado com os aproveitadores. Não doem dinheiro sem ter certeza da honestidade da fonte.
A causa animal move o mundo por amor.

quarta-feira, 26 de agosto de 2015


https://www.facebook.com/TheGreatSpirit.God/photos/a.873774539381641.1073741827.169992656426503/882301611862267/?type=1

GRAVE ACIDENTE COM 120 PORCOS NO TRANNSPÓRTE NO RODOANEL EM SP

Esses inocentes tiveram mais uma chance de vida .
foram salvos de duas mortes .
Seriam abatidos, e em caminho a morte anunciada , es que surge outra fatalidade ... um acidente que mudaria a vida de muitos desses inocentes .
Agora eles precisam muito de todos nós .
Se você puder ajudar com qualquer quantia via boleto ou cartão de crédito, clique neste link >  


https://www.vakinha.com.br/porcos-do-rodoanel
https://www.facebook.com/alf.amoranimal.7/videos/vb.512044828870379/910380245703500/?type=2&theater


Agradecemos de pronto todas as ajudas , diretas ou indiretamente !
https://www.facebook.com/pelofimdoespecismo/photos/a.1420121771567168.1073741828.1419885411590804/1587830941462916/?type=1

Como estamos nos saindo neste teste de empatia?

domingo, 23 de agosto de 2015

sexta-feira, 21 de agosto de 2015

Felinos felizes? [Dr. phil. Sônia T. Felipe]
Então, há quem queira gatas e gatos por perto. Esses animais podem gostar muito de você, de longe, pois eles gostam muito de espaço e distância física, de lugares onde esconder-se quando não querem contato algum, nem com humanos, nem com outros felinos ou animais de outras espécies.
Eles gostam muito de exercitar a força e o fio das garras, seu principal instrumento de defesa, roçando-as em material fibroso e firme, tipo cordas, tapetes ou tecidos não tão maleáveis, por isso o sofá é perfeito.
Cortar-lhes as unhas é doloroso, pois elas estão em uma área muito enervada, justamente a área-escudo do felino, suas patas.
Ruídos de motores podem ser muito agressivos para eles. Prisão idem. Castigos sem conexão imediata com alguma ação desastrada também. Parece que seus cérebros funcionam predominantemente por impulso amigdalar, o que quer dizer, o medo é a emoção de autopreservação mais urgente e suas reações são impulsionadas por ele.
O gato se estressa se for obrigado a ficar o tempo todo exposto à presença humana ou de outros animais. Se ele fica um tempão deitado imóvel em algum espaço de grande circulação, pode crer que está sob efeito de profundo estresse, a ponto de praticamente não ter mais reação alguma.
Ah! Felinos fazem ruídos também, especialmente quando estão engajados em atividades reprodutivas. Castração é medida para manter o bem-estar dos humanos em ordem, mas para o animal é violência, pois altera não apenas sua fisiologia e seus mecanismos naturais de expressão do ser que ele nasceu para ser, mas também sua mente, atrofiando-a. A castração tem um custo para o espírito e o corpo do animal. Um deles é a obesidade, outro é confusão em sua identidade felina, que deixa de ser expressa na forma que seria natural.
Por outro lado, deixar felinos se reproduzirem à vontade gera ainda mais dor e sofrimento, pois não há humano capaz de arcar com a demanda de centenas de gatos reproduzidos por uma única fêmea ou macho, muito menos pelas centenas que cada novo filhote traria ao mundo no mesmo ambiente confinado de seus progenitores.
Então, para que o humano aguente a demanda da proteção da vida dos felinos e de seus dependentes que estão sob sua guarda, não há outra saída, por ora, a não ser a castração. Dilema: se não castra respeita a natureza do animal e condena centenas deles ao abandono e prisão sem espaço adequado. Se castra viola a natureza e espírito do animal.
Se os animais não houvessem sido trazidos para as cidades, se ainda estivessem no campo, não haveria explosão reprodutiva. Mas a proteção que a residência urbana lhes propicia e a garantia de alimento, sem os quais, na natureza, não há gravidez, respondem por sua eficiência reprodutiva. Dilema: se não traz para casa, o animal sofre todo tipo de agressão nas ruas. Se traz, sofrerá a violência da castração, que poupará daqueles outros tormentos centenas de indivíduos.
Ainda não temos um método de contenção da reprodução que não seja também ele violento para o animal. A escolha, hoje, é entre dois males, nada além disso. Ainda não é uma escolha ética genuína, pois escolhemos entre causar um mal ou outro, e isso já indica que a decisão não é ética, pois, para ser ética, precisa provar que vem para trazer o bem para o animal. Como encontrar a saída ética que seria a da contenção da reprodução sem a atrofia do espírito e as sequelas no corpo? Ainda não temos estudos, mas teremos!
Outro dilema é quanto à dieta. Se os gatos pudessem circular livremente nas áreas naturais, se não ficassem retidos e detidos dentro das casas e apartamentos, eles supririam suas necessidades aminoácidas com a caça de insetos, de pequenos roedores e de aves, portanto, com uma dieta diversificada.
Aprisionados, eles dependem exclusivamente dos nutrientes fornecidos pelas rações industrializadas. Com isso, ter gatos em casa significa proteger a vida de um indivíduo da espécie felina, sabendo que as vidas de outros, de outras espécies (vitelos, frangos e peixes, por exemplo) não serão protegidas, muito pelo contrário. Um dilema especista eletivo!
É preciso seguir na busca de uma solução ética para tantos desafios, postos pelo desejo humano de ter próximo a si o felino.

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Dra. Sonia T Felipe sobre os laticinios

O texto do PLC 6602/13 apresentado inicialmente era abolicionista. O substitutivo foi reducionista.

Mas não houve aviso algum de que havia uma profunda diferença entre o primeiro texto e o texto final.
Então, se é para ir para Brasília fazer leis dessas, que, aliás, nada mudarão, pois leis proibindo tais práticas já existiam, então, melhor mesmo é não fazer novas leis e tratar de aplicar corretamente as que já existem, até que uma nova consciência e novos parlamentares sejam conduzidos ao Planalto.
As mesmas entidades governamentais que estavam lá e decidiram pelo texto que o proponente concordou em deixar ser votado, são as que nada fazem para proteger os animais da prática vivissectora, pois estão diretamente ligadas à vivissecção.
As leis em vigor, como a Lei de Crimes Ambientais, aí estão desde 2008. Nenhum canil com fachada de laboratório que pesquisa a “cura do câncer” foi fechado nesse país, mesmo depois que a Lei Arouca deu a responsabilidade de conceder e de tirar as licenças de funcionamento de laboratórios vivisseccionistas a um conselho nacional.
reducionismos-nao-levam-ao-abolicionismo-bem-estarismo-flexitarianismo-veganismo-abolição-animal-correntes-direitos-animaisNada se faz, quando as leis são propostas reducionistas. A quem acham que uma lei reducionista “para inglês ver”, como essa, consegue enganar? Aos animais? E quem diz que “ama os animais” ainda precisará entender que bem-estarismo e reducionismo não são passos graduais para o abolicionismo, são passos lerdos, para atrasar a abolição, porque o que as pessoas pensam é que já existem leis que defendem o direito à vida dos animais, e então acham que não precisam fazer mais nada.

Para abolir uma prática, a luta tem que ser abolicionista e não reducionista. Desde 1822 há leis proibindo maus-tratos contra os animais (bovinos, equinos) na Inglaterra. Leis bem-estaristas. Por que será que essas leis não atingiram seus fins?
Porque, enquanto os seres humanos tiverem o direito de usar os animais, de manter animais sob sua custódia, de explorar seus corpos e de tirar-lhes a vida, as leis bem-estaristas e reducionistas nada conseguirão para proteger os animais de quaisquer dessas formas de apropriação indevida de seus corpos e de suas vidas.
Não dava para fazer aprovar o texto abolicionista proposto inicialmente? Não dava mesmo. Porque para chegarmos a esse ponto precisa muito trabalho teórico, muita discussão ética. As pessoas acham que se elas amam um tipo de animal, não é possível que as outras não entendam o quanto a vida dos animais é valiosa. Não funciona assim. Para a maioria absoluta das pessoas a vida dos animais só tem valor se servir a algum propósito humano. Isso é valor instrumental. O valor que os vivisseccionistas veem na vida dos animais que usam para fazer seus testes cosméticos e de outros produtos de todo tipo.
Sônia T. Felipe, doutora em Teoria Política e Filosofia Moral pela Universidade de Konstanz, Alemanha (1991), fundadora do Núcleo de Estudos Interdisciplinares sobre a Violência (UFSC, 1993); voluntária do Centro de Direitos Humanos da Grande Florianópolis (1998-2001); pós-doutorado em Bioética – Ética Animal – Univ. de Lisboa (2001-2002).
Autora dos livros, Por uma questão de princípios: alcance e limites da ética de Peter Singer em defesa dos animais (Boiteux, 2003); Ética e experimentação animal: fundamentos abolicionistas (Edufsc, 2006); Galactolatria: mau deleite (Ecoânima, 2012); Passaporte para o Mundo dos Leites Veganos (Ecoânima, 2012); Colaboradora nas coletâneas, Direito à reprodução e à sexualidade: uma questão de ética e justiça (Lumen & Juris, 2010); Visão abolicionista: Ética e Direitos Animais (ANDA, 2010); A dignidade da vida e os direitos fundamentais para além dos humanos (Fórum, 2008); Instrumento animal (Canal 6, 2008); O utilitarismo em foco (Edufsc, 2008); Éticas e políticas ambientais (Lisboa, 2004); Tendências da ética contemporânea (Vozes, 2000).
Cofundadora da Sociedade Vegana (no Brasil); colunista da ANDA (Questão de Ética) www.anda.jor.br. Coordena o projeto: Ecoanimalismo feminista, contribuições para a superação da discriminação e violência (UFSC, 2008-2014).
Foi professora, pesquisadora e orientadora do Programa Interdisciplinar de Doutorado em Ciências Humanas e do Curso de Pós-graduação em Filosofia (UFSC, 1979-2008). É terapeuta Ayurvédica, direcionando seus estudos para a dieta vegana.
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Dr phil Sônia T Felipe 7 Lei de Crimes ambientais e assassinato de an...

terça-feira, 18 de agosto de 2015


Proibição do ‘foie gras’ é suspensa pela Justiça de São Paulo – ativistas entrarão com recurso

15/07/2015 às 12:55 – 3.937 visualizações

Fizemos uma linha do tempo para você entender todo o caso.





A Lei 16.222/2015, sancionada pelo prefeito Fernando Haddad, está temporariamente suspensa. A regra, que passaria a valer em 10 de agosto, foi barrada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). A Associação Nacional dos Restaurantes (ANR) entrou com pedido de suspensão alegando inconstitucionalidade na proposta.

O pedido foi feito na segunda-feira (13) pela ANR e na terça-feira (14) o TJ-SP concedeu a liminar. A batalha pela sanção da lei foi dura e a briga na Justiça após a aprovação da regra já era esperada por entidades que lutam pelos animais.

À Folha de S. Paulo, o consultou jurídico da ANR disse que o julgamento da Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) não deve sair até o final do ano. Por isso, segundo ele, tudo continua como antes e os estabelecimentos podem continuar comercializando e produzindo foie gras até que a Justiça dê sua decisão final. De fato, não há previsão para que a Justiça decida sobre o caso.

Apoiada por ativistas de diversos grupos e ONGs, a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), por meio de seu departamento jurídico, solicitará ingresso no processo do TJ-SP como “amicus curiae”, ou seja, como parte interessada ainda que não tenha sido citada originalmente como parte do processo.

“As partes do processo, tal qual foi peticionado ao TJ-SP, são, de um lado, a Associação Nacional de Restaurantes (ANR) e, de outro, a Prefeitura de São Paulo e a Câmara Municipal de São Paulo. Dessa feita, a SVB terá que solicitar ingresso como ‘amicus curiae’ para então podermos interceder no processo em defesa dos animais e da manutenção da vigência da lei.” – explicou ao Vista-se Ulisses Borges de Resende, coordenador do departamento jurídico da SVB.

O Secretário Executivo da SVB, Guilherme Carvalho, esclareceu também que a prefeitura ou a Câmara Municipal poderiam interceder imediatamente no processo. “A prefeitura ou a Câmara Municipal, entretanto, por serem citadas como partes do processo, podem interceder imediatamente – inclusive com chances de “suspender a suspensão” em curto prazo, mantendo a entrada em vigor da proibição no dia 10 de agosto como estava previsto. A SVB e a OAB-SP estão em contato com a prefeitura e vão ajudar na preparação do recurso.” – concluiu Guilherme. A OAB-SP também vai solicitar sua entrada no processo para interferir em favor dos animais.

Como todo o caso tem ficado difícil de entender e acompanhar, preparamos uma linha do tempo para você ficar sempre por dentro do que está acontecendo. A linha do tempo ficará no link www.vista-se.com.br/foiegras. Sempre que o caso apresentar novidades importantes, o material será atualizado.
Abaixo, a primeira versão da nossa linha do tempo sobre esse caso. Mais notícias sobre a proibição do foie gras em São Paulo em breve.
15/07/2015 13h35 - Atualizado em 15/07/2015 17h10

Haddad vai recorrer de liminar que liberou venda de foie gras em SP

TJ suspendeu nesta terça lei que proíbe iguaria francesa.
Foie gras é fígado gordo de ganso ou pato alimentados de maneira forçada.

Tatiana Santiago Do G1 São Paulo
Prato de foie gras (Foto: Stephanie Diani/The New York Times/Arquivo)Prato preparado com a iguaria francesa foie gras
(Foto: Stephanie Diani/The New York Times/Arquivo)
 
O prefeito Fernando Haddad (PT) disse na tarde desta quarta-feira (15) que irá recorrer da decisão judicial que libera a comercialização do foie gras na cidade de São Paulo. O Tribunal de Justiça suspendeu na terça-feira (14), em caráter liminar, a lei que proíbe a produção e venda da iguaria francesa. O pedido foi protocolado pela Associação Nacional dos Restaurantes (ANR), que defende que a medida é inconstitucional. Cabe recurso.

"[Vamos recorrer] assim que nós formos notificados para conhecer o teor da decisão. Mas, em geral, a administração pública defende as leis sancionadas. Isso é quase que um rito protocolar, defender as leis aprovadas e sancionadas", afirmou o prefeito.

Haddad, que já declarou ser amante do foie gras, argumentou a razão da sanção da lei. "Eu tive tempo de estudar a matéria  e julguei que a produção envolvia maus tratos e em muitos países modernos isso é incompatível com a maneira sustentável de viver", declarou.
O prefeito citou a Califórnia nos Estados Unidos, Austrália e países europeus como locais que já adotaram a restrição. "Não é uma novidade no Brasil. Vários países do mundo rejeitam a produção desnecessária de alimentos que envolvam maus tratos. Me sensibilizei com a causa dos ativistas".
O foie gras é o fígado gordo de ganso ou pato, resultado de um método milenar conhecido como gavage, em que os animais são forçados a se alimentar. Ativistas consideram o método cruel.

A lei que proíbe a produção e comercialização da iguaria foi publicada no dia 26 de junho no Diário Oficial da cidade e tinha prazo de 45 dias para entrar em vigor. Nesse período, os restaurantes e empórios foram autorizados a vender o produto.

Chefs são contra
Após a publicação da lei no Diário Oficial do Município, chefs de cozinha e responsáveis por restaurantes que servem o foie gras classificaram como absurda a proibição da produção e comercialização da iguaria típica da culinária francesa em São Paulo. Ouvidos pelo G1, eles defendem que a medida não resolve a crueldade contra animais e disseram que a criação e abate de outras espécies são ainda mais "cruéis".

“Não tem sentido. Interromper a venda na cidade de São Paulo não é significativa. O abate de animais não é exclusivo do pato. Há práticas muito mais invasivas, como o abate de porcos de granja”, afirmou o chef Marco Renzetti, do restaurante Osteria del Pettirosso. O estabelecimento usa cerca de 1,5 kg de foie gras por mês.

Chef Marco Renzetti diz que proibir foie gras em São Paulo não resolve crueldade contra animais (Foto: Tadeu Brunelli)
O empresário francês Jean Pierre Cantaux mora no Brasil há 24 anos e considerou a decisão da Prefeitura como “uma imposição sem embasamento”. “A criação de patos não é como antigamente. Se for levar desse jeito, vai ter que proibir todo tipo de criação de animais”, defendeu o empresário, que vive em São Paulo com a esposa e filhos e trabalha em Coita.

Segundo ele, o foie gras não é consumido diariamente pelos franceses, mas é um item quase que indispensável em momentos de reunião, como aniversários e festas familiares. “É uma pena [proibirem]. Você regride uma questão cultural. É como castrar a liberdade. A gente tem que ter o direito de escolha do que vamos comer”, completou o empresário francês.

Empresário francês Jean Pierre Cantaux é contra proibição de venda de foie gras em São Paulo (Foto: Isabela Leite/G1)

Alguns estabelecimentos que usam o ingrediente nos pratos na capital, como o Le Vin Bistrô (com unidades no Jardins, Itaim, Vilaboim e MorumbiShopping) e a Brasserie Le Jazz (em Pinheiros) tiraram o foie gras do cardápio quando o projeto de lei ainda tramitava na Câmara Municipal de São Paulo.

Couvert que usa foie gras em São Paulo será retirado do cardápio (Foto: Divulgação/Le Vin Bistrô)Couvert que usa foie gras em São Paulo será retirado do cardápio (Foto: Divulgação/Le Vin Bistrô)

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O "Dia da Sobrecarga da Terra"


Segunda-feira, 17 de Agosto de 2015

OKdia da sobrecarga da terra

Hoje, a humanidade entra no cheque especial - com a Terra

Vanessa Barbosa - EXAME.com - 13/08/2015
Germano Luders
Até o final desta quinta-feira (13), a humanidade terá superado o orçamento do meio ambiente para o ano, passando a operar no cheque especial.

Em oito meses, esgotamos todos os recursos que a Terra é capaz de oferecer de forma sustentável no período de um ano, desde a filtragem de gás carbônico (CO2) da atmosfera até a produção de matérias-primas para a alimentação.

A conta é do Global Footprint Network (GFN), uma organização de pesquisa que mede a pegada ecológica do homem no Planeta. Até o fim 2015, teremos consumido 1,6 planetas Terra.

A diferença entre a capacidade de regeneração do planeta e o consumo humano gera um saldo ecológico negativo que vem se acumulando desde a década de 80, também estimulado pelo crescimento populacional - já somos 7 bilhões de habitantes no mundo e até o final do século, seremos 11 bilhões.

Pior, entramos no vermelho cada vez mais cedo. Vinte anos atrás, o "Dia da Sobrecarga da Terra" acontecia em 10 de Outubro. Mas em 1975, era 28 de Novembro. Hoje, é 13 de agosto.

Se continuarmos no ritmo atual, prevê o estudo, vamos consumir o equivalente a dois planetas até 2030, antecipando ainda mais o "Dia da Sobrecarga", para junho.

Uma dívida de juros pesados

À medida que aumenta nosso consumo, cresce a nossa dívida ecológica. Em termos planetários, os resultados dos juros que pagamos se tornam mais claros a cada dia.

Eles se traduzem na perda de bens e serviços ambientais, desequilíbrio climático, na redução de florestas, perda de biodiversidade, colapso de recursos pesqueiros, escassez de alimentos, redução da produtividade do solo e acúmulo de gás carbônico na atmosfera. Este último é uma preocupação constante por conta das mudanças climáticas.

Daí a importância do encontro de clima em Paris em dezembro deste ano. “O acordo global para excluir gradualmente os combustíveis fósseis, que está sendo discutido em todo o mundo para a COP 21, em Paris, ajudaria significativamente a frear o crescimento da Pegada Ecológica e, eventualmente, contribuir para sua mitigação”, disse em nota Mathis Wackernagel, presidente da Global Footprint Network.

Atualmente, mais de 80 por cento da população mundial vive em países que usam mais do que seus próprios ecossistemas podem renovar. Estes países "devedores ecológicos" ou esgotam de uma vez seus próprios recursos ecológicos ou os obtém de outro lugar.

Residentes do Japão, por exemplo, consomem recursos de 7,1 “Japãos”. São necessárias quatro “Itálias” para abastecer a Itália. Já o Egito usa os recursos ecológicos de 2,4 “Egitos”.

Claro que nem todos os países exigem mais do que seus ecossistemas podem fornecer, mas até mesmo os chamados "credores ecológicos", como o Brasil, Indonésia e Suécia, estão diminuindo ao longo do tempo.

A mensagem é clara. Está cada vez mais difícil - e perigoso - sustentar um déficit orçamentário crescente entre o que a natureza é capaz de fornecer e o quanto nossa infraestrutura, economias e estilos de vida exigem. É hora de organizar as contas e rever os gatos.

Palestra Online com Dr. Lair ribeiro. "Julho 2015"