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segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

O Amor aos Animais

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

LIBERTAÇÃO ANIMAL

  • rodeio caps 2

Por que não montar cavalos e tampouco apoiar esportes com cavalos?

Exame de termografia mostrando inflamação nas costas de um cavalo devido a monta.
Exame de termografia mostrando inflamação nas costas de um equino devido a monta.
Por ser o cavalo um animal tão grande, acredita-se que não sofrem ao serem montados, mas de acordo com estudos de musculatura sob o ponto de vista fisiológico realizados pela Nevzorov Haute Ecole, após 12-15 minutos sendo montados a microcirculação da musculatura das costas é comprometida, após 20 minutos ela fica dormente e a partir de 25 minutos se produzem isquemias e ocorrem pequenas destruições de tecido muscular com consequente dor.
Um estudo feito pela Dra Lydia Tong indica que cavalos podem sentir mais dor do que humanos. O estudo demonstra que eles têm uma camada superior de pele mais fina com mais terminações nervosas e fibras sensoriais que os humanos.
0Os freios causam dor e lesões aos cavalos. Os freios articulados são presos contra o palato, por isso muitos animais ao sentir essa dor imensa colocam a língua entre o freio, causando lesões na língua e, novamente, muitíssima dor.
Segundo estudos realizados pela Nevzorov Haute Ecole, um forte puxão no freio produz uma pressão de 300 kg / cm2, enquanto que uma pressão suave produz entre 80 e 150 kg / cm2.
Os cavalos que são feridos pelo freio, abrem a boca, fazendo gestos constantes de desconforto, mas quando eles mostram sintomas de dor são geralmente silenciados com um movimento mais apertado que fecha suas bocas silenciando sua dor e sua maneira de se expressarem.
Segundo Alexander Nevzorov em seu livro The Horse Crucified and Risen a baba grossa que sai da boca do cavalo ao usar o freio se deve ao fato de que há ressecamento na garganta do animal pois com o freio ele não consegue engolir saliva e que a baba grossa saindo da boca do animal indica que as glândulas parótidas estão lesadas. Ainda segundo Nevzorov a cervical e o sistema muscular dos equinos são lesados pelo puxão das rédeas.
Ferimentos causados na língua de um cavalo pelo freio.
Ferimentos causados na língua de um cavalo pelo freio.
Nevzorov explica que os freios se dividem em duas categorias os de ação trigeminal quando os ramos do nervo trigêmeo que passam ao longo dos ossos que formam a mandíbula inferior são escolhidos como principal ponto da inflição da dor e os de efeito dental pela qual as áreas dentais macias – as barras, os dentes (o primeiro e segundo pré-molares), língua, palato e gengivas são submetidos a uma influência dolorosa direta, isto é, à dor direta que atua sobre os nervos palatais menores, os ramos dos nervos maxilares, o nervo sublingual, os nervos alveolares e os nervos faciais.
Nevzorov explica que : “O freio com ação trigeminal é baseado mais na intimidação. O cavalo, sendo uma criatura de fenomenal inteligência, vai sempre se lembrar do tipo de mina plantada em sua boca pelo homem. Esse freio não causa uma dor cruel contínua, mas inflige somente, vez por vez , uma injeção curta dessa dor no cérebro e na consciência do equino”. Ele também explica que “O freio de hoje de modo algum se pode distinguir do ferro de séculos passados. A mesma peça bucal monolítica do freio é plantada no arco do palato do equino, nós ainda apertamos a mesma corrente que causa dolorosa paralisia com a pressão forte sobre o nervo trigêmeo.”
Segundo Nevzorov “O cavalo, para sua infelicidade, foi criado de tal modo que ele pode disfarçar qualquer dor, exceto a mais insuportável, até o fim, sem demonstrá-la de modo algum, e esforçando-se por não apresentar qualquer mudança em seu comportamento externo. E que “Disfarçar um mal é um dos seus instintos mais profundos e primitivos, que não desapareceu completamente nos milênios da assim chamada doma.” Ele explica que o cavalo tem esse instinto pois na natureza ao demonstrar dor, fraqueza ou uma enfermidade ele se condena a ser devorado por predadores ou a ser rebaixado na escala hierárquica do seu rebanho.
Nevzorov explica que o freio atua sobre o diastema, o espaço sem dentes das gengivas em vertebrados, pois é no diastema que está localizada a parte mais sensível do nervo trigêmeo e que nessa área não há uma camada submucosa que o possa proteger dos impactos da pressão do ferro. O nervo é super sensível. O ferro pressiona e impacta exatamente nesse ponto causando no animal uma dor aguda, queimante e paralisante.
Um experimento científico realizado pelo Dr. Robert Cook provou que o freio é a causa de mais de 200 problemas comportamentais em equinos que são montados ou usados para tração. E que ele é também a causa de 40 diferentes doenças.
As ferraduras prejudicam a circulação sanguínea do cavalo pois o casco descalço bombeia cerca de 4 litros de sangue a cada 20 passos, colaborando com o coração. Em um casco com ferradura essa função é reduzida em 75%.
Além disso a ranilha (zona córnea, macia e flexível localizada no interior do casco), funciona como um amortecedor cada vez que ela toca o chão. Ela absorve impactos protegendo as articulações, tendões e ligamentos. Com a ferradura, se impede o contato com o solo, deixando o casco praticamente sem amortecimento. Quando os cascos estão com ferraduras, se limita suas funções sacrificando o bem estar do cavalo.
A ferragem também significa que se insiram pregos nos cascos, que enfraquecem a estrutura e podem causar a separação das lâminas, causando dor e, com o passar do tempo, insensibilidade. Além disso, abrem espaço para bactérias e possíveis infecções. Apenas o peso da ferradura (650 gr por casco) limita a flexão do animal a cada passo danificando ligamentos e tendões.
11021179_623999997745515_3138051600367712269_nNenhum animal não nasce aceitando humanos nas costas, eles são domados. Na doma o animal é forçado a tomar posturas antinaturais, a obedecer e ser submisso aos humanos.
Nos esportes equestres os cavalos além de sofrerem os mesmos danos que aqueles que são montados por lazer sofrem ainda sofrem outros danos. Eles correm o risco de sofrerem fraturas e existem vários casos de animais que morreram durante esses chamados “esportes”.
Aos 6 meses de idade os cavalos são separados de suas mães para irem com outros potros para a supervisão de uma égua com maior experiência e idade avançada. A partir daí, sua vida passa de estar em um pasto ou cercado para ser isolado de outros cavalos em uma cocheira para que eles se acostumem, da mesma forma que terão que se acostumarem no futuro a serem trancados em uma van e a viajar quilômetros e quilômetros de exposição a exposição ou de competição a competição.
Dos “seletos” grupos de cavalos usados em esportes equestres e rodeios, apenas uma minoria é selecionada. Se as lesões não marcaram suas vidas significando seu sacrifício, e para ter o maior lucro possível, tornam-se garanhões ou reprodutores, montando éguas que são usadas como máquinas de reprodução, com gestações constantes e cujos partos quase não conseguem suportar, para dar à luz a um potro que depois será vendido.
Os garanhões e as éguas reprodutoras são tratados como meras máquinas de gerar dinheiro. Os garanhões ficam confinados em baias ou em cercados individuais sem a companhia de outros animais, só entrando em contato com as fêmeas que os criadores de cavalos querem que se acasalem com eles e somente no momento do acasalamento, a vida deles é uma vida de solidão. Os garanhões muitas vezes são prostituídos para outros haras, os haras leiloam coberturas dos machos e eles são transportados até outros haras para acasalar com fêmeas reprodutoras e depois são transportados de volta ao haras de origem, todos esse transporte gera estresse ao animal. Muitos garanhões têm uma morte prematura devido ao confinamento e a todo o estresse que têm que suportar.
pernaatadaAs éguas reprodutoras não têm nem mesmo a opção de escolher se querem se acasalar com o macho pois suas pernas são amarradas para que elas não possam rejeitá-lo. Elas tem seus filhos retirados de si depois de 7 dias, eles serão amamentados por outra fêmea, para que ela entre novamente no cio e engravide novamente, em alguns casos os embriões são retirados e vendidos para serem colocados no útero de outra fêmea, assim a fêmea que gerou o embrião entra no cio novamente e logo fica grávida novamente. Isso causa um desgaste enorme para as éguas reprodutoras. As éguas também são prostituídas para outros haras, os criadores de cavalos leiloam o ventre nas éguas para acasalarem com garanhões de outros haras. Muitas vezes os criadores controlam a ovulação das fêmeas por meio de luz artificial e hormônios para que elas possam reproduzir mais vezes. Muitas éguas adoecem e morrem por causa do desgaste de estarem constantemente grávidas. Os potros passam por uma seleção, aqueles que não forem bem sucedidos em algum esporte equestre ou prova de rodeio são vendidos para matadouros.
matadouroÉ certo que quando atingem um ponto em que já não podem ser úteis para competição nem para reprodução, a grande maioria é destinada ao abate, embora não seja o pior destino possível, uma vez que existem outros como puxar veículos de tração, mesmo que pelas condições destes animais eles não são geralmente utilizados para isto.
Foto mostrando úlcera e hemorragia pulmonar em um cavalo usado em competições.
Foto mostrando úlcera e hemorragia pulmonar em um cavalo usado em competições.
Durante o treinamento e nas competições, equinos de todas as idades podem sofrer lesões musculoesqueléticas dolorosas, como rompimento de ligamentos e tendões, articulações deslocadas e ossos fraturados. O esforço que eles têm que fazer em competições pode causar hemorragia pulmonar, úlcera de estresse e ataque cardíaco.
Por muitos anos, havia uma opinião que hemorragia pulmonar afetava só puros-sangue, mas agora podemos ver, que pode afetar qualquer cavalo fazendo exercícios rápidos ou intensos, incluindo corridas, salto, polo, prova dos 3 tambores, prova das 6 balizas, prova de rédeas, provas de atrelagem, corridas de sulky, provas de montaria, vaquejadas, team penning, prova do laço, corridas de charretes e qualquer outra prova onde o cavalo tenha que fazer esforço.

“Diz-se que a equitação envolve a união do homem com o cavalo. É ensinada como algo natural e tão agradável para ambos, sem levar em conta que os equinos não escolheram estar naquele lugar; eles não decidem ter esse tipo de relacionamento com os seres humanos, mas desde pequenos foram forçados a se curvar.”

Alguns instrumentos além do freio e das ferraduras usados em vários esportes esquestres:
-Esporas:
Ferimento causado por espora.
Ferimento causado por espora.
As esporas são objetos pontiagudos ou não, acoplados às botas dos competidores, servindo para golpear o animal na cabeça, pescoço e baixo-ventre. Sem fundamento o argumento de que as esporas rombas (não pontiagudas) não causam danos físicos nos animais, pois visa-se golpear o animal e, portanto, com ou sem pontas, as esporas machucam o animal, normalmente provocando cortes na região cutânea e perfuração no globo ocular.
-Chicote:
Foto de necropsia de cavalo mostrando hematomas causados por chicote.
Foto de necropsia mostrando hematomas causados por chicote.
O chicote é causa de muitos ferimentos. A pele do cavalo tem sua estrutura anatômica e fisiológica que é muito delicada e consiste de glândulas sudoríparas, os músculos da pele, vasos sanguíneos e nervos. É por isso que é extremamente sensível a lesões. Usando um chicote, mesmo sem uma grande força, se faz ferida na pele do cavalo. Por causa da pigmentação e da pele esses hematomas são invisíveis ao olho, no entanto eles existem. Usar um chicote com uma força maior causa ferimentos graves — cortes e danos de tecidos mais profundos como fáscias, vasos sanguíneos e fibras musculares. A lesão também está relacionada com a umidade da pele e a pelagem dos animais. Cavalos que estão cobertos de suor ou que estão tosados podem ser gravemente feridos, mesmo com o uso mais leve do chicote.
-Sedém:
sedemEspécie de cinta, de crina ou lã, que se amarra na virilha do animal e que faz com que ele pule. Momentos antes de o brete ser aberto para que o animal entre na arena, o sedém é puxado com força, comprimindo ainda mais a região dos vazios dos animais, provocando muita dor, já que nessa região existem órgãos, como parte dos intestinos, bem como a região onde se aloja o pênis. Há, inclusive, diversos laudos comprovando os maus-tratos aos animais submetidos à utilização do sedém.
-Barrigueira:
Pode causar ferimentos.
Ferimento causado por barrigueira.
Ferimento causado por barrigueira.
-Cilha, Recuadeira, Coalheira:
Podem causar ferimentos.
zatrelagem
-Sela:
Restringe o fluxo sanguíneo do animal.
Em esportes de verdade ambas as partes aceitam participar, o cavalo não aceitou participar de nenhum esporte, portanto a exploração deles e de outros animais não poderia nem mesmo ser considerada como esporte. Além de tudo isso a partir do momento que alguém usa um animal seja para o que for e/ou coloca um preço na vida dele e/ou ganha dinheiro as custa dele é exploração animal e exploração animal tem que ser abolida. Os animais não existem para nos servir e eles não são mercadorias.
”Naturalmente, nem fisiologicamente, nem anatomicamente, nem psicologicamente um único cavalo desejou ter alguém sentado em sua coluna vertebral e medula espinhal cerebral para perturbar a biomecânica natural de seus movimentos, seu equilíbrio orgânico natural e sensação de liberdade. ” -Alexander Nevzorov
Fontes:
The horse crucified and risen de Alexander Nevzorov: http://www.livrariacultura.com.br/p/horse-crucified-and-risen-30677162
Obs: Alexander Nevzorov aparece montando um cavalo na capa do livro pois a foto foi tirada na época ele ainda não sabia que isto causava danos a eles, quando começou a fazer pesquisas Nevzorov primeiramente ficou sabendo dos danos que os freios causam e por isso começou a montar sem freios ao saber que mesmo sem freios os animais ainda sofrem danos ao serem montados ele parou de montar. Nevzorov não treina mais animais em sua escola ao invés disso ele e sua esposa agora ensinam anatomia, fisiologia e como cuidar de equinos e ter uma covivência harmoniosa com eles, Nevzorov não é mais a favor de reproduzir cavalos em cativeiro, ele acredita que a geração atual de equinos devem ter vidas tranquilas e protegidas e que as próximas gerações de equinos selvagens nascida deve continuar a viver como a natureza pretende. (Fontes: http://ourhorsescommunity.blogspot.com.br/2012/03/update-from-nevzorovs.html

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O Holocausto Animal





13.204 visualizações
AVISO: a nossa página está sendo alvo de um avalanche de denúncias orquestrado pelos pecuaristas. O vídeo "Leite em 2 minutos" foi removido da página por, segundo o Facebook, violar direitos autorais.

O vídeo estava com cerca de 1 milhão de visualizações, e provavelmente logo seria o vídeo mais visto da história da página.

Uma parte do vídeo foi feita por um fazendeiro brasileiro, que filmou o processo de inseminação das vacas. Seu vídeo foi postado no YouTube, assim, resolvemos compilá-lo no vídeo "Leite em 2 minutos". Porém, desde que o vídeo foi publicado, a página começou a ser denunciada, e o Facebook acatou a atitude dos canalhas.

Nós tentamos ao máximo colocar filmagens do Brasil, porque queremos rebater aquele argumento falacioso de que a tortura da indústria "só acontece lá fora". Porém, agora estamos repostando o vídeo com algumas diferenças, para que não soframos um novo ataque.

No entanto, infelizmente nós sabemos muito bem que somos, ainda, o lado mais fraco. Mas nós garantimos a vocês: eles podem nos derrubar, mas JAMAIS vencerão essa guerra!

FIM DA LINHA

Acabando com a indústria de carne de cachorro na Coreia do Sul: Uma jornada de um milhão de lágrimas

Por Lola Webber / Tradução de Alice Wehrle Gomide
Foi pela primeira vez, seis anos atrás, que eu visitei Moran Market, o maior mercado de carne de cachorro da Coreia do Sul. Sendo alguém que sempre amou cães e nunca questionou o fato de que eles são de verdade “meus” melhores amigos, se não do “Homem”, vendo cães esperando por seu momento do abate foi horrivelmente surreal e doloroso de testemunhar. Aquele momento quando um comerciante abriu a gaiola e jogou um laço no pescoço do cachorro, arrastando-o para a morte está gravado na minha mente. Eu fechei meus olhos, chorando silenciosamente, e queria mais do que qualquer coisa que eu pudesse tirar a dor do cachorro. Tendo a esperança de que, de alguma forma, cada cão soubesse que eu estava do lado deles e que eu me importava. Que eu podia vê-los e que sua dor me machucava tão profundamente. Eu queria poder dizer a eles que eles importavam para mim e que testemunhar seu sofrimento mudaria minha vida para sempre – que seu sofrimento não seria em vão.
Naquela manhã fria em Seul eu fiz uma promessa que mudou minha vida. Eu prometi que iria continuar lutando até que os cães não valessem mais somente pela carne em seus corpos. Seus lindos corpos quebrados já tinham sofrido tanto antes mesmo de chegarem àquele mercado sem coração.
Cães à venda do lado de fora de uma “loja de saúde” em um dos mercados de carne de cachorro de Seul.
CoreiaDoSul acabando industria carne cachorroFotos: Change for Animals Foundation
A maioria dos cães usados para abastecer os mercados de carne, restaurantes, matadouros e “lojas de saúde” da Coreia do Sul vem das fazendas de cachorros. Existem milhares dessas fazendas por toda a Coreia do Sul, variando desde pequenas instalações de fundo de quintal, com um pequeno número de cães, até enormes instalações contendo milhares de cães. Apesar do tamanho da fazenda, o sofrimento dos animais é o mesmo. Através de suas curtas vidas não há um descanso, nenhum momento de felicidade ou ausência de medo. É uma existência lamentável com um final brutal.
Uma típica fazenda de cães na Coreia do Sul.
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Eu também me lembro de tudo sobre a primeira vez que visitei uma fazenda de cães. Os cheiros, sons e a visão dos rostos espiando através das barras de suas jaulas eram esmagadores. A tristeza que eu senti foi sufocante. Eu saí de perto e chorei. A sensação de desesperança, combinada com a necessidade de fazer algo AGORA, foi esmagadora. Sair de lá e dar as costas para o sofrimento e a miséria não caia bem no meu coração e na minha alma, e isso me encheu com uma vergonha que iria me destruir ou fazer com que eu lutasse mais duro.
Então, quando o fracasso não é uma opção, você luta. Você luta pelas vidas desses animais como se estivesse lutando por sua própria vida. A única coisa que você sabe com certeza é que desistir não é uma opção e que você precisa agir agora, porque amanhã será muito tarde para muitos cães...
A CFAF – Change For Animals Foundation foi fundada para que sempre houvesse uma organização que lutaria pelo fim do sofrimento dos cães na Coreia do Sul. Nós continuaremos não importa quão difícil fique, e não importa quão impossível ou distante nossa vitória possa parecer. É uma campanha muito dura – uma que requer tenacidade para mudar ambos os status legal e social dos cães, para que todos estes sejam vistos igualmente nos corações das pessoas e pelas leis designadas para protegê-los.
Um cão espiando de dentro de sua jaula em uma fazenda de cães perto de Seul.
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Foram anos de pesquisa e investigações para conseguir um completo entendimento da indústria da carne de cães na Ásia; para determinar as motivações, as razões, e a mudança na cultura, construindo relacionamentos de valor inestimáveis e ganhar a confiança de pessoas dentro dessa indústria. Por todo esse tempo, a dor de ver esses cães e testemunhar seu sofrimento horrível foi imensurável.
Mas, ao mesmo tempo, nós tivemos tantas vitórias. E cada uma delas nos deu força para colocar um curativo em nossos corações quebrados e seguir em frente.
Nós nos apegamos a essas vitórias e nos lembramos do imenso significado deste movimento para ganhar a proteção e inspirar a compaixão pelos animais na Coreia do Sul e além...
O lançamento da campanha “Pare com isso!” contra a carne de cães pela CFAF, CARE e Animal Guardians em 2013.
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O apoio de nosso pequeno, mas muito determinado exército de incríveis apoiadores online de todo o mundo, nos permite continuar a criar esta mudança duradoura e positiva.
A demanda pela carne de cães na Coreia do Sul está diminuindo, particularmente entre as gerações mais jovens onde a posse de animais de estimação está crescendo exponencialmente. Como um exemplo maravilhoso, o mais antigo restaurante de carne de cachorro do país fechou em 2014, após 33 anos de operação, já que viram os clientes se afastarem de comer algo que agora é mundialmente visto como animal de companhia.
Graças aos grupos locais e indivíduos inspiradores, o movimento pelos direitos dos animais é a campanha civil que mais rapidamente cresce na Coreia do Sul, crescendo em força e número a cada ano que passa.
Nós também estamos vendo uma mudança incrível naqueles envolvidos na indústria – comerciantes, fazendeiros e donos de restaurantes – que estão considerando seu modo de vida e mudando suas opiniões. Eu conheci muitos comerciantes e fazendeiros de cães, e nenhum deles mostrou orgulho pelo seu trabalho, cada um deles expressando o remorso pelos cães que sofreram em suas mãos. Eles me dizem que estão prontos para deixar esta indústria, mas precisam de ajuda para isso.
A CFAF sabe que a mudança será mais efetiva quando vier de dentro, então nós estamos comprometidos a trabalhar com aqueles na indústria que querem acabar com o comércio de carne de cães. Ao mostrar aos trabalhadores dessa indústria que há uma forma de mudar e ao unir nossos pedidos ao governo para apoiar o fim desse comércio, assim como apresentando alternativas sustentáveis e viáveis, nós podemos e iremos acabar com a indústria de carne de cães. Nós sempre trabalhamos em parceria com indivíduos e grupos locais e internacionais de proteção animal, porque nós acreditamos que a mudança mais rápida virá de um movimento unificado. E parte de nossa atual atividade essencial envolve fazendeiros que estão prontos para fechar suas fazendas, e ajudando os comerciantes que querem deixar a indústria e mudar para um comércio mais humano.
E nossa abordagem está funcionando!
As fazendas de cães estão sendo fechadas e centenas de animais já foram salvos de um destino cruel – eles foram resgatados e começaram novas vidas de liberdade, amor e compaixão.
Gillian foi resgatada de uma fazenda de carne de cães em julho de 2015.
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Pelos últimos seis anos, eu visitei a Coreia do Sul várias vezes. Eu sempre vou lá com um coração pesado porque eu sei que irá machucar testemunhar a dor desses animais. Mas ir embora machuca ainda mais. Deixar tanto sofrimento para trás que eu não pude consertar consome meu ser. Mas a CFAF sempre irá voltar. E nós sempre iremos lutar para acabar com toda a indústria, enquanto salvarmos o máximo de animais que pudermos no caminho, porque cada um desses indivíduos neste mundo é importante.
O cachorro embaixador da CFAF, Django, é de uma raça considerada como ‘cachorro de carne’ na Coreia do Sul. Ele foi resgatado de uma fazenda de cães em junho de 2013 e agora vive com Lola e sua família.
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Pelo fato de que esta história tenha começado no Moran Market, é aqui que ela será terminada. Mas eu terminarei com uma história de esperança... Com a história da “Nun” (significa “neve” em coreano):
Era uma tarde fria em janeiro alguns anos atrás no Moran Market. Estava nevando e já estava escuro. Nós estávamos indo embora quando eu vi uma cachorra correndo pelo estacionamento na frente do mercado, cerca de somente 100 metros dos comerciantes de carne de cachorro. Ela estava aterrorizada e, conforme eu me aproximei dela, ela se escondeu embaixo de um carro. Eu implorei para que ela saísse e prometi que ela ficaria segura se ela viesse até mim... Eu rastejei embaixo do carro para chegar até ela e estiquei minha mão. Ela a lambeu. Eu a convenci a sair e nós a colocamos no carro e fomos embora... Nun (ou “Nunnie” como nós a chamamos depois) era uma dessas raças consideradas como “cachorro de carne” na Coreia do Sul. Ela provavelmente de alguma forma conseguiu fugir dos comerciantes. Simplesmente assim, dentro de nosso carro e segura em meus braços, a indústria de carne de cachorro acabou para ela. Eu lembro que pensei enquanto a gente ia embora, “como que alguém tão linda acabou em um lugar tão horrível”. Nunnie agora está vivendo nos EUA e é adorada, sendo tratada com a compaixão e o amor que ela merece... e que todos os animais merecem. Para mim, ela sempre será um milagre e um símbolo de esperança.
Nunnie momentos após ser salva do Moran Market.
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Nunnie aproveitando sua nova vida, livre do medo.
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As pessoas frequentemente me perguntam se eu realmente acredito que um dia a indústria de carne de cachorro acabará na Coreia do Sul. Para mim isso sempre parece uma pergunta estranha porque, para nós da Change For Animals Foundation, não é uma questão de “se”, mas “quando”. E eu sempre respondo com um resoluto “SIM!”.
Fonte: One Green Planet
Nota do Olhar Animal: Uma ação focada na não exploração para consumo de uma espécie animal específica, como o caso do cão, parece sempre levar em consideração o impacto que o consumo destes animais tem para as pessoas (emocional, no caso) e não o impacto que tem para os próprios animais. Não fosse assim, porque distingui-los entre tantas outras vítimas do apetite humano, como os porcos, as vacas e as aves? No fim, parece que o que está sendo defendido em uma ação deste tipo é o interesse humano em não ficar consternado com a situação (o que ocorre para grande parte das pessoas no caso dos cães e não no de outros animais) e não o direito animal de não ser morto, de não ser maltratado e abusado.

Mais notícias

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016


Pneumonia matou defensor dos animais Humberto Salla, aos 48 anos

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Humberto Salla lutava desde outubro do ano passado contra a doença. Foto: Divulgação

Defensor dos direitos dos animais, o vendedor Humberto Salla, de 48 anos, lutava desde outubro do ano passado contra uma pneumonia e morreu na tarde de domingo (14) por complicações da doença.
Humberto era conhecido nacionalmente e tornou-se referência no trabalho de proteção e resgate de animais que sofrem maus-tratos e são abandonados. O sepultamento foi realizado na segunda-feira (15), às 16 horas, em Linhares, onde parte da família mora.

Foram mais de 20 anos de trabalho e milhares de animais resgatados. Humberto também foi tema de reportagem de A Tribuna, em 2012, ao percorrer 3.696 km até o Mato Grosso do Sul com 15 cachorros dentro de uma Sprinter. Humberto morou na região por um tempo e depois voltou para o Estado.

A família suspeita que a administração de um medicamento contra a doença cinomose, em um dos 25 cachorros que viviam com ele, pode ter intoxicado Humberto e, como consequência, desenvolvido o problema pulmonar.

“Não temos como afirmar, mas sabemos que após ele administrar uma medicação sem equipamentos de segurança, começou a passar mal”, contou o irmão Edmar Salla Lima, 51.

O infectologista Luis Henrique Barbosa Borges não descartou a possibilidade. “Algumas doenças linfoproliferativas, consequência da pneumonia grave, podem ser causadas por produtos químicos, mas exames são necessários para confirmar”, explicou.

O nutricionista Juliano Lolli, 34, com quem Humberto vivia há dois anos, falou da dor da perda em sua página no Facebook. “Perdi meu companheiro, a pessoa que me ensinou tudo, minha evolução ao seu lado foi gigantesca e jamais me esquecerei”, declarou.

A sobrinha, a universitária Danielli Farias Lima, 21, disse que muitos aprenderam com ele. “Meu tio nos ensinou a respeitar os animais e uns aos outros pelo trabalho que desenvolveu salvando a vida de muitos cães”, disse emocionada.

Homenagens

O legado de Humberto Salla em prol dos animais é inquestionável, segundo familiares. Eles contam que desde muito novo o vendedor, que trabalhava em uma loja de móveis, colocava esses “seres peludos” – como ele os chamava por muitas vezes – à frente da sua própria vida.

“Ele não se conformava como pessoas maltratavam e abandonavam animais que tanto têm a nos ensinar”, contou o irmão Edmar Salla Lima.

A protetora de animais Norma Soelly Santana Louzada, 55 anos, assim como amigos e protetores fizeram homenagens em redes sociais. “Estamos órfãos, não só os animais. Ele era referência na luta de proteção e resgate desses animais e era com o apoio dele que nós salvávamos a vida de muitos animais”, contou emocionada.

A também protetora de animais Eliana Fricks Wells, 53, amiga de Humberto, ressaltou que ele enfrentou dificuldades em defesa dos animais, mas não desistiu da causa. “Ele lutava contra donos de animais e até médicos veterinários, e estava sempre disposto a ajudar quem defendia a mesma causa.”
Humberto deixou, além do seu companheiro Juliano Lolli, 25 cachorros em sua casa na Serra.

Segundo a sobrinha do vendedor, Danielli Farias Lima, Juliano não estava em condições de conversar, mas se comprometeu em cuidar dos cachorros e continuar alimentando os que moram na rua próximo à casa, trabalho realizado por Humberto.

Reportagem: Tayla Oliveira

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Quem come laticínios animalizados, ovos, mel e carne de peixe é vegetariano? Não é. É onívoro com restrição às carnes vermelhas. [Dr. phil. Sônia T. Felipe]

George Orwell, cujo nome real era Eric Arthur Blair, escreveu um livro, em 1948, cujo título é 1984. Neste livro, além de descrever o que é a vida vigiada 24 horas todos os dias por uma câmera, ele fala da "novilíngua", a língua que estaria em vigor na data do título.

Nessa novilíngua, as palavras estão confundidas, de modo a que nenhum humano seja capaz de formular qualquer raciocínio com "clareza e distinção", conforme prezava Descartes, qualquer juízo crítico. Todos são obrigados a engolir o que foi cunhado pelo Grande Irmão como definição confusa e equivocada de todas as palavras antes usadas no sentido genuíno. Pela novilíngua, Guerra é Paz. Amor é Ódio. Miséria é Prosperidade. Privacidade é Publicidade. 

Orwell havia escrito, em 1945, outro livro, sobre os políticos totalitários e manipuladores dos operários: A revolução dos bichos.

Em seu dicionário novilíngue do 1984 ele esqueceu de listar: Onívoro é Vegetariano. Sim. As pessoas que comem tudo de origem animal, menos as ditas carnes vermelhas, se dizem e se fazem passar por "vegetarianas", quando não o são.

Então, só porque a pessoa come arroz, feijão, tomate e alface ela é vegetariana? Não é. Erradíssimo. É uma pessoa onívora, que apenas se abstém de algum tipo de carne, geralmente as chamadas "vermelhas".

Vegetariano é o estrito, quem não come nada, mas nadinha mesmo de origem animal, mesmo que os derivados sejam tão "sutis" que não se consiga ver o resto do bicho ali na comida.

Vegano é quem, além de abolir de seu consumo tudo que é de origem animal, ainda luta pelos direitos animais na perspectiva abolicionista, não na bem-estarista, pois a bem-estarista não abole escravização nenhuma nem a matança dos animais, apenas enverniza as paredes dos galpões, baias, e pinta os postes dos grandes cercados nos quais eles continuam confinados à espera da sentença de morte.

Animastê!
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Cuidado com as rações!

ANDA » Agência de Notícias de Direitos Animais

Saúde

Especialista afirma que ração pode diminuir expectativa de vida de cães

28 de janeiro de 2014 às 22:00

(Foto: Reprodução Internet)
(Foto: Reprodução Internet)

Os alimentos processados para cães e as rações podem conter substâncias que causam danos graves e até fatais. Segundo Jonatha Self, especialista em nutrição e alimentação canina, empresas fabricantes de alimentos para cachorros estão diminuindo a expectativa de vida dos animais, já que as companhias estariam usando coisas que seriam jogadas fora para a fabricação dos produtos. Na opinião do especialista, os animais que seguem dieta natural vivem mais, são mais calmos e atentos, mais comportados e sofrem menos com doenças. As informações são do Daily Mail.

Mas qual seria, então, a dieta ideal para os cães? Segundo Self, o cão deve se alimentar como um lobo selvagem, pois ambos têm os sistemas digestivos idênticos. A dieta do animal, portanto, não deveria ser tão diferente e não ter, por exemplo, carne crua incluída. Self acredita que nove em cada 10 visitas ao veterinário são motivadas por alimentação inadequada. A qualidade dos alimentos para cães é baixíssima, segundo ele, e o cozimento acaba com as enzimas importantes por processos metabólicos vitais, torna o alimento de difícil digestão e altera sua estrutura. As comidas caninas processadas têm o mesmo efeito que junk food para os humanos.

Os alimentos processados para cachorros surgiram há 153 anos e paleontólogos afirmam que leva, em média, 100 mil anos para uma espécie se adaptar à nova dieta. Os cães têm cinco tipos de dentes, mas nenhum adequado para moagem de alimentos. Uma boa maneira de entender a indústria de alimentos é estudar sua história. As comidas prontas para cachorros foram inventadas na Inglaterra por James Spratt, em 1860, e combinavam biscoito feito de farinha de trigo, vegetais e sangue de animais.

Empresários viram na criação uma oportunidade de vender subprodutos indesejáveis, como carnes de baixo custo, por um preço que jamais conseguiriam.

A legislação britânica e europeia, segundo Self, permite o uso de substâncias que seriam descartadas em rações a alimentos para animais, desde que não causem dano imediato. “O material de origem animal usado pelas indústrias de ração é formado por partes não consumidas por humanos”, comentou. Caudas, testículos e orelhas de animais estão entre os componentes das rações. O processo de fabricação é de “revirar o estômago”, disse o especialista.

Fonte: Terra Notícias 

domingo, 21 de fevereiro de 2016

Pinguim é salvo por idoso e regressa todos os anos à casa do homem que o salvou

Pinguim é salvo por idoso e regressa todos os anos à casa do homem que o salvou

O Sr. João Pereira de Souza, um pedreiro viúvo de 71 anos de idade, descobriu há 4 anos um pinguim na praia muito fraco, coberto de óleo e quase morto. Nesse mesmo momento ele decidiu resgatar o animal, levá-lo para casa, alimentá-lo com peixe fresco e prestar-lhe todos os cuidados que ele necessitava para recuperar.

Como forma de agradecimento, o pinguim que ganhou o apelido de “Dim Dim” vem visitar o amigo com regularidade, no Brasil. Mesmo que passe no mar vários dias, ou até mesmo meses… volta sempre à casa do Sr. João.

Nesta história maravilhosa, o que nos mais comove é a forma de falar do Sr João, o carinho e amor que ele demonstra sempre que fala do seu querido amigo pinguim.


Advogados afirmam: Veterinário Ricardo Fehr tem o direito de atender gratuitamente

Polêmica gerou repercussão e não há lei que impeça o veterinário de atender de graça animais da população carente de São Carlos.

Após o médico veterinário Ricardo Fehr Camargo ser proibido de realizar atendimentos gratuitos aos animais dos moradores pobres do interior paulista, milhares de pessoas em todo o Brasil, bem como políticos se manifestaram em apoio ao profissional.

Segundo o CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária) somente é possível conferir o atendimento gratuito no caso de pesquisa, ensino ou utilidade pública, deixando subentendido que o serviço prestado a população pelo veterinário não é de utilidade pública.

Em nota o CRMV disse que somente ONGs e entidades registradas para este fim podem ministrar atendimento grátis para animais carentes, entretanto, essa informação não existe no código de ética do Conselho, que por sua vez afirma ‘lamentar’ que profissionais atuem sem saber dessa informação.

O deputado Cauê Macri (PSDB-SP) enviou uma convocação ao presidente do CRMV, Mario Eduardo Pulga, a fim de que este explique a proibição, pois para o parlamentar é de grande ‘estranheza’ que ajudar gatos e cachorros carentes de forma gratuita seja proibido.

Advogados afirmaram para diversos jornais que Ricardo pode até se vincular à alguma ONG para obter ajuda com os atendimentos, mas isso não é obrigatório para que ele continue realizando as consultas grátis, pois não há nenhuma lei no Brasil que proíba que médicos veterinários confiram atendimento gratuito.

Segundo os profissionais jurídicos, impedir os atendimentos aos animais doentes que sofrem com o descaso da falta de programas governamentais voltados para a manutenção da saúde dos mesmos é uma atitude contrária ao interesse público, pois os animais são da população carente, e uma vez que são tratados não só se contribui com o preceito de que cabe não só ao poder público, mas também à sociedade a proteção dos animais e meio ambiente, como também evita a proliferação de doenças.

O CRMV já havia avisado que não vai reaver a decisão e irá punir o médico. Ainda não se sabe se haverá uma ação contra o CRMV, mas o deputado Cauê Macri não descartou uma investigação contra a entidade para entender os motivos que levaram-na a proibir a ação de um cidadão que decidiu contribuir para o bem estar da sociedade.                


terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Humberto Salla Lima morre neste domingo, 14 de fevreiro de 2016

não conheci pessoalmente ...mas que vontade de chorar

 
Foto de Rui Bernardo.Rui Bernardo adicionou 2 novas fotos — com Humberto Salla Lima e outras 62 pessoas.
 
Hoje voltou aos braços do Pai aquele que sempre foi um anjo entre nós!
Toda a defesa Animal está em luto!

Estou no chão eu confesso. Devastado pela dor e a saudade. Não só por mim mas especialmente pelo nosso querido Juliano Loli seus familiares e mais tantas alminhas indefesas resgatadas e dependentes do amor e do cuidado dele! 

Sei que o Senhor nos dará forças para prosseguir!


Humberto , olhe por nós, pelo Juliano e por seus filhinhos!


Muito Obrigado pela oportunidade de tantas vezes desfrutar do calor do seu amor e carinho e a mais deliciosa prosa com café nas tardes de domingo! 


Que sua história nos inspire a fazer e nos doar um pouco mais a tantos abandonados que precisam! O sofrimento deles sempre foi sua maior dor e preocupação! 


FIQUE EM PAZ AMIGO!!!
😔😔

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Advogados dizem que veterinário tem direito de atender de graça

- Atualizado: 04 Fevereiro 2016 | 17h 14

Médico foi impedido de fazer consultas gratuitas a animais de pessoas de baixa renda em São Carlos

Ricardo Fehr foi obrigado a suspender atendimentos gratuitos
Ricardo Fehr foi obrigado a suspender atendimentos gratuitos
O veto à atividade de um veterinário de São Carlos, no interior de São Paulo, que oferecia atendimento gratuito aos sábados, provocou discussão entre os profissionais da área jurídica. Advogados defendem que é direito dele prestar serviço voluntário sem precisar estar ligado a alguma ONG ou instituição pública.
"Não há lei que restrinja este tipo de atendimento", garante o advogado Eduardo Vital Chaves, de São Paulo. Segundo ele, o veterinário até pode, por exemplo, se vincular a uma entidade para poder pleitear apoio e verbas, afastando assim a ameaça de suspensões. "Mas esse passo não é obrigatório", afirma.
Para Chaves, o Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV) busca evitar a chamada captação de clientela. "Mas convenhamos, a reserva de um mercado que não tem condições de gerar uma receita palpável não é coerente", comentou.
Para outro advogado, Marcus Vinicius Macedo Pessanha, a regulação do CRMV visa ao interesse público, mas é preciso observar o outro lado. "O excesso de animais doentes e abandonados afronta o senso comum e o sentimento de compaixão inerente ao ser humano", falou ao Estado.
"Impedir um profissional de atuar caritativamente na redução do sofrimento desses animais é uma distorção da atividade regulatória, que está sendo exercida de forma contrária ao interesse público", justifica.
O caso envolvendo o médico veterinário em questão, Ricardo Fehr Camargo, ganhou apoio dos políticos e de milhares de pessoas na internet. Ainda assim ele continua impedido de atender animais gratuitamente em sua clínica na cidade de São Carlos (SP).
O Conselho Regional de Medicina Veterinária diz que a proibição está prevista no Código de Ética da categoria. O veterinário pode ter o registro cassado e ser multado em R$ 3 mil cada vez que a fiscalização for até sua clínica. Isso porque o local estaria funcionando sem registro.
 

Repercussão. O assunto virou polêmica após o profissional divulgar um vídeo no qual um fiscal do CRMV vai a seu local de trabalho e informa sobre a proibição de atender de graça. Milhões de pessoas já viram a filmagem e até uma página de defesa do trabalho foi criada nas redes sociais.
Na Câmara Municipal de São Carlos foi aprovada uma moção de apoio a Ricardo Fehr, que ao lado de sua esposa, que também é veterinária, atendia de graça aos sábados os animais de pessoas carentes.

Já na Assembleia Legislativa de São Paulo foi pedida a convocação do presidente do Conselho, Mario Eduardo Pulga, para dar explicações sobre o ocorrido. "Proibir aqueles que querem ajudar os cães, de maneira gratuita, nos causa estranheza", declarou o deputado estadual Cauê Macris (PSDB), autor da solicitação.

Após a proibição, o veterinário reclamou e 60 mil pessoas já assinaram abaixo-assinado on-line em seu favor. "Eu acho que quem tem que saber se é um serviço de utilidade pública é a população", reclama o profissional.

Sem volta. Mesmo diante da grande repercussão do caso, o Conselho confirmou ter fiscalizado a clínica e disse que não pretende rever sua posição. De acordo com o órgão, o veterinário deve "seguir toda a legislação pertinente à atuação profissional", que proíbe "a prestação e divulgação de serviços gratuitos".
O CRMV alega ainda que o estabelecimento estava funcionando sem registro no órgão e que ações de utilidade pública podem ser realizadas somente por ONGs ou instituições públicas. "Lamentamos que profissionais que estão no mercado desconheçam a legislação".
Saída. Mesmo com a petição na internet que cobra mudanças, o Conselho Federal de Veterinária - maior órgão da categoria no País - informou que as normas do Conselho de Ética não deverão sofrer alteração. De acordo com a entidade, o abaixo-assinado não terá efeito e nem será levado em consideração.
Como alternativa, Ricardo Fehr Carmargo já iniciou os preparativos para abrir uma ONG (Organização Não-Governamental) para poder realizar os atendimentos. A instituição está sendo criada com a ajuda de apoiadores e a expectativa é que passe a operar nos próximos meses.