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quarta-feira, 19 de março de 2014

MEUS AMADOS TURKISH ANGORAS

TERMO DE DOAÇÃO

Cynthia de Souza Esquivel, Artista, Designer, Arquiteta, Urbanista e Ambientalista, Ativista, Semioticista, Radiestesista, e PRESIDENTE DA HABITATBRASIL.ORG, residente em Santos, à Av. Vicente de Carvalho 46 apt 74, vem através deste termo, doar seu plantel de felinos da raça Turkish Angora à HabitatBrasil.Org, AGÊNCIA METROPOLITANA DE ASSENTAMENTOS URBANOS AUTO SUSTENTÁVEIS DO ESTADO DE SÃO PAULO. CNPJ 10.560.876.0001-46, com sede em Santos, São Paulo, como patrimônio genético de uma antiquíssima raça de felinos em extinção, oriundos da Turquia, que compôs por cruzamentos todas as raças de felinos de pelagem longa, e hoje reconhecidos como patrimônio nacional pelo país de origem.

Por ser uma dentre três criadores no Brasil, e estar com eles há mais de cinco gerações, estabelecidas por duas linhagens, em seu Gatil “LE CHAT QUE RI”, sendo o seu ancestral o magnífico exemplar chamado SNOW nascido em janeiro de 2000 em São Paulo, recebido por doação aos seis meses de idade. Infelizmente falecido em Santos, SP, aos dois anos, sem diagnóstico para doença alguma. Reconhece-se seu Pedigree, bastando para isso proceder à certificação oficial na Associação Nacional e Internacional de Felinos. Sendo seu Médico Veterinário, responsável pelo gatil o Dr. Paulo Affonso Castelain Jr., CRNV SP 13255, sediado em Santos, Sao Paulo.

São 17 animais adultos, dentre os quais nove fêmeas e oito machos castrados, sem cruzamentos entre irmãos, e oito filhotes com três meses, brancos, de olhos azuis, pelagem longa e emplumada.

Os padreadores da próxima geração deverão ser preservados da castração para cruzas posteriores após 12 meses de idade, agora com fêmeas alheias ao plantel, e as melhores fêmeas apenas reproduzirem também com machos externos, o que dará à raça um novo vigor. As cruzas são anuais, e no máximo duas cruzas por fêmea, respeitando a condição física e o momento psicológico de cada uma para não exaurir as fêmeas com perdas de filhotes ou a rejeição deles. Os machos também se exaurem no cruzamento excessivo, também devendo ser preservados.

As fêmeas jamais deverão ser castradas, e sim colocadas, quando no cio, com os machos castrados que as cobrirão, equilibrando as energias sexuais de todo o plantel, sendo que o macho ativo deve estar preservado dessas cruzas. Após duas ou três cruzas do macho padreador, ele poderá então ser castrado.

Essa experiência reprodutiva é de um valor psicológico fundamental para a saúde e desenvolvimento psicoemocional dos animais que evoluem com suas crias, ensinando os filhotes pelo exemplo, brincando com eles e, protegendo-os, sempre alertas aos seus miados. Criam laços afetivos com as fêmeas, e observa-se que a inteligência de todos aumenta a cada geração. Observa-se ainda que as gerações mais antigas estão em desvantagem com as últimas nesse sentido, como se seus cérebros estivessem mais ativos e com mais conexões entre os axônios, mas também porque a presença humana, protetora e liderante os instrui, e a confiança estabelecida nesse vínculo torna-se indissolúvel. Passa-se a “conversar na mesma língua”, e a comunicação e entendimento se dá através de pequenos gestos e expressões.

Outrossim, a prenhez, parto e amamentação é o período mais feliz da vida das fêmeas e dos padreadores, que reconhecem a cria como seus filhos, e permanecem junto ao ninho admirando os filhotes e dividindo as tarefas da higienização dos recém nascidos. Isso transforma completamente o comportamento dos machos e das fêmeas, tornando-os mais amorosos, protetores, agregados ao clã, interessados, sendo que já adultos, cedem sua vez à alimentação prioritária dos filhotes. A alimentação nesse período precisa ser reforçada com mais nutrientes, água puríssima, vitaminas A, do complexo B, ácido fólico, cálcio, ferro e muita proteína. A homeopatia é indicada no caso de stress do parto, e outros desequilíbrios energéticos, e a tranquilidade e silêncio do refúgio sem invasões e interferências garante a saúde e sobrevivência da prole. Nos meses a seguir todos devem iniciar os banhos de sol pela manhã, até às dez horas, por poucos minutos, para sempre num crescente passarem todas as manhãs ao sol. Higienizante, estimulante das funções vitais, da alegria e do prazer de viver, o sol garante o desenvolvimento saudável e feliz dos filhotes, prevenindo o raquitismo e garantindo a sedimentação dos nutrientes no organismo.
São animais dóceis, inteligentes, sociáveis, transitam entre a compreensão e consciência de crianças de quatro anos, extremamente amorosos, simpaticos, tranquilos e brincalhões. Teimosos e cheios de opinião não se submetem jamais: precisam ser persuadidos. Os dominantes são territorialistas, e muitas vezes impõem sua supremacia sobre as fêmeas e outros machos. Muitos são conversadores, e respondem vocalmente quando instigados. São parceiros, curiosos, receptivos, acham-se o centro do nosso universo, e pela sua elegância, formosura e graça, realmente o são. Ultra sensíveis a odores, químicas, higienizantes do ambiente, ao frio, correntes de ar e ao sol forte, morrem ou adoecem gravemente de stress, depressão e ma’ alimentação. Como são brancos albinos de olhos azuis, sua epiderme é sensível a tudo e quanto ao sol desenvolvem câncer de pele e cegueira. Também morrem por você e no seu lugar para protegê-lo de muitas forças, as mais terríveis.

Morrem também quando se sentem rejeitados ou são doados a terceiros em que o pacote casa/tutor não lhes agradem. Percebem a receptividade quando os braços estão abertos para recebe-los no colo e são apertados ao peito. Se suas unhas não aparecerem, é porque a receptividade foi recíproca. Caso contrário, não adianta insistir. Essa forma de vida evolui junto conosco, observando nossos hábitos e afazeres, percebendo nossas intenções, lendo nossa expressão emocional, adoecendo conosco, e criando fortes vínculos de afeição.

Se para os animais, o ser humano, nessa relação intima e’ protetor e mestre, e conosco adquirem identidade, consciência de si, aprendendo a interagir em nosso contexto com objetos, pessoas e funções que desempenhamos, com eles adquirimos a consciência do respeito `a vida em qualquer das suas manifestações, e desenvolvemos a ética nas relações humanas.

Criá-los foi para mim um enorme aprendizado, e prazer onde exercitei a percepção das sutilezas das suas desarmonias que os tornam doentes, a paciência, o desapego material, a dedicação, o refinamento dos valores, a disciplina diária na limpeza e higienizarão do ambiente, a aceitação das frustrações e perdas, a percepção da minha paz e harmonia interior e a elevação do sentimento de reverência por pertencer ao conjunto de toda a vida na Terra. É essa a função dos animais junto ao homem.

Esse patrimônio genético dos ”Meus Gatos Angorás”, essas nuvens de energia, deixo como legado à HabitatBrasil.Org, para que mantenha, proteja, administre e preserve a raça, para que as futuras gerações de humanos possam ter o privilégio de observá-los, acaricia-los, amá-los como seres que nos inspiram e nos acompanham em nossa ascensão.

Santos, 15 de Maio de 2012
Cynthia de Souza Esquivel

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