Terminei de ler esta manhã O Evangelho Essênio da Paz, uma leitura iniciada há dois anos e que teve sua interrupção por tantas outras, mais urgentes.
Ao final do livro, deparo-me com a recomendação de manter o vínculo com os Anjos da terra, do fogo, do ar, da água, da vida e da alegria.
De que modo?
Através do alimento vegetal, impregnado pela fotossíntese de tudo isso,
sem o que não há vida. A surpresa ficou por conta da Alegria, a ausência
de desejo de destruição, a pura fruição, o contentamento pulsante que
não tira da carne a vida, pelo contrário, dá à ela a vitalidade, a mais
pura Ahimsa (embora este termo seja sânscrito e não aramaico).
Como podemos ser alegres tirando a vida do corpo dos animais para comer a matéria que o constituía, após termos destruído seu espírito?
Por uns poucos minutos tive a alegria de ler um boato de que o chefe do Templo Gadhimai havia abolido a matança quinquenal de animais (que beira meio milhão de indivíduos) no Nepal. Em seguida, leio a notícia, postada no Olhar Animal, de que não passou de boato.
Agora, para não estragar minha alegria, só resta desejar que o boato se torne fato. Por lá e aqui também, onde matamos não apenas 500 mil animais a cada cinco anos, matamos seis bilhões deles a cada ano.
Como podemos ser alegres tirando a vida do corpo dos animais para comer a matéria que o constituía, após termos destruído seu espírito?
Por uns poucos minutos tive a alegria de ler um boato de que o chefe do Templo Gadhimai havia abolido a matança quinquenal de animais (que beira meio milhão de indivíduos) no Nepal. Em seguida, leio a notícia, postada no Olhar Animal, de que não passou de boato.
Agora, para não estragar minha alegria, só resta desejar que o boato se torne fato. Por lá e aqui também, onde matamos não apenas 500 mil animais a cada cinco anos, matamos seis bilhões deles a cada ano.
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